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e execução em massa de prisioneiros políticos durante a Revolução Cultural

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Na China, uma equipe de arqueólogos desenterrou um bunker de “terror” abandonado e que havia sido usado por cientistas japoneses a fim de conduzir experimentos biológicos hediondos durante a Segunda Guerra Mundial. As vítimas dos cientistas eram submetidas a congelamento, bombas de desidratação e outras atrocidades. Apesar de ser conhecida há 80 anos, a existência do bunker só foi confirmada recentemente.

Em declaração ao periódico South China Morning Post, um pesquisador do Instituto Provincial de Relíquias Culturais e de Heilongjiang, “[a instalação] destaca o legado contínuo das atrocidades da Unidade 731 e seu impacto nos esforços globais para prevenir a guerra biológica”.

A estrutura, construída em 1941, tem forma de U e mede 33 metros de comprimento por 20 metros de largura, e compreende uma rede complexa de salas e túneis interconectados. Os arqueólogos acreditam que no interior do bunker havia também laboratórios, salas de dissecação e celas para os prisioneiros.

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No local eram conduzidos experimentos com seres humanos. /UnsPlash | Reprodução

Guerra biológica

Segundo o periódico New York Post, os arqueólogos acreditam que a câmara secreta de tenha sido o maior local de testes usado pela Unidade 237 do Exército Imperial Japonês, notória unidade de guerra híbrida que atuou durante o conflito. O destacamento japonês foi o responsável por alguns dos experimentos mais terríveis da história.

Prisioneiros norte-americanos, russos, coreanos e chineses foram cobaias de experimentos de guerra biológica e química. No local, os prisioneiros eram expostos a granadas e armas químicas, girados até a morte em centrífugas, seccionados sem analgésicos e até presos em câmaras de baixa pressão até que os seus globos oculares explodissem. A unidade japonesa também foi a responsável por criar pulgas infectadas com peste para serem lançadas sobre as cidades inimigas.

Mais de 12 mil homens, mulheres e crianças morreram em decorrência dessas experiências, que, sob diversos aspectos, eram semelhantes às experiências comandadas pelo médico nazista Josef Mengele, em Auschwitz.

Fonte: revistaoeste

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