Duas superluas serão visíveis em agosto, o fenômeno raro e bonito não vai se repetir até 2037. Uma será na noite do dia 1º, terça-feira agora e a outra no final do mês, no dia 30. Faz cinco anos que não se vê duas luas no mesmo mês. É uma raridade. Marque no calendário para não perder.
No primeiro espetáculo, na noite de terça-feira (1°), a lua vai nascer no sudeste maior e com um brilho mais incandescente. Já no dia 30 de agosto, o astro vai estar a apenas 357,3 quilômetros da Terra.
Visível em todas regiões do planeta, a superlua ganhou esse nome em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle. O termo não é científico, mas segundo Richard, o nome é atribuído quando uma lua cheia ocorre com a lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto.
Lua azul
Já a segunda aparição fica para o final do mês, no dia 30, e é chamada de lua azul.
Assim como ‘superluas’, o termo lua azul, parte do fenômeno que acontece em agosto, não são definições científicas. Lua azul refere-se à segunda lua cheia do mês.
Visão privilegiada
De todas as regiões do planeta, será possível observar os dois fenômenos.
Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, dá dicas simples e básicas para assistir melhor.
Vejas as dicas da astrônoma:
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Entenda a superlua
Como o termo não é científico, entidades podem divergir sobre a real quilometragem do astro e da Terra nas datas do evento.
A distância da Terra-Lua, em alguns casos, é menor do que em outros, e isso ocorre porque a órbita da lua não é circular, mas sim elíptica.
Quando o satélite se encontra no ponto da órbita próxima à Terra, dizemos que ela está no perigeu. Quando o ponto é o mais afastado em relação a Terra, a Lua entra no apogeu.
Em média, a distância entre os dois é de 382.900 quilômetros.
Com informações de Bahia Notícias.
Fonte: sonoticiaboa