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Ditadura de Maduro tenta impedir candidatura de substituta de María Corina às eleições

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A Plataforma Unitária Democrática, que reúne dez partidos da oposição, denunciou a ditadura de Nicolás Maduro no domingo 24 por criar empecilhos para o registro da candidatura nas eleições presidenciais da Venezuela de Corina Yoris, indicada como substituta por María Corina Machado, líder da oposição.

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Yoris não conseguiu registrar a candidatura no Conselho Nacional Eleitoral, e o prazo se encerra nesta segunda-feira, 25.

“Passadas quase 72 horas desde o início do processo de candidatura, o CNE ainda não concedeu as chaves de validação necessárias para que os cartões UNT e MUD possam ser aplicados à Dra. Corina Yoris”, disse a Plataforma Unitária Democrática. “Alertamos a opinião pública nacional e internacional para esta vil indignação da cúpula vermelha.”

Num comunicado anterior, a coalizão de oposição havia dito que “nada nem ninguém nos tirará da rota eleitoral para conseguir a mudança para a nossa com a força do voto majoritário”.

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María Corina Machado, que venceu as prévias da oposição em outubro do ano passado, foi impedida pela ditadura de Maduro de disputar as eleições. O Tribunal Eleitoral e oTribunal Constitucional, aliados do ditador, declaram María Corina inelegível por 15 anos.

Em razão disso, a historiadora e doutora em filosofia Corina Yoris foi indicada para disputar o cargo, numa demonstração de que a oposição está unida para enfrentar Maduro nas urnas.

María Corina disse que bloqueio de candidatura é mais uma manobrada da ditadura da Venezuela

María Corina disse que o bloqueio da inscrição de sua substituta é mais uma manobra para impedir que a candidata escolhida pela maioria antichavista possa concorrer.

A candidatura dela foi saudada como o produto de um consenso entre os opositores de Maduro. Mas a rota até as eleições é incerta: conforme alertou Benigno Alarcón Deza, diretor do Centro de Estudos Políticos da Universidade Católica Andrés Bello, se o CNE rejeitar a candidata, essa nomeação não poderá ser substituída, e a coalizão opositora poderá ficar fora do processo eleitoral.

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“O movimento de bloqueio do sistema por parte da CNE é mais uma forma de tentar dividir a oposição, pelo fato de não conseguir registrar o candidato escolhido, e forçá-la a negociar a sua candidatura com o próprio governo”, ponderou Alarcón.

Fonte: revistaoeste

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