O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, diz que quer enviar astronautas à Lua. Ele falou sobre a intenção depois de encerrar a visita de uma semana à China. Os presidentes assinaram um amplo acordo de cooperação científica na quarta-feira 13.
Em um discurso durante a reunião com o ditador chinês, Xi Jinping, Maduro afirmou que os dois países estabeleceram um acordo para que venezuelanos passem por um treinamento como astronautas na China, com o objetivo de uma viagem à Lua.
“A subcomissão de cooperação científica, tecnológica, industrial e aeroespacial terá como símbolo, mais cedo ou mais tarde, a chegada do primeiro homem venezuelano, da primeira mulher venezuelana à Lua em uma nave espacial chinesa”, declarou Maduro, segundo informações do portal R7.
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Os ditadores da Venezuela e da China conversaram sobre as relações diplomáticas e comerciais entre os dois países em encontro realizado no Grande Salão do Povo, em Pequim, capital do país asiático.
De acordo com as informações, 30 acordos de cooperação foram assinados, segundo Maduro. Eles abrangem diversas áreas de atuação de seus respectivos governos, desde agricultura, passando por economia, comércio, energia, mineração, educação, ciência, tecnologia, indústria e desenvolvimento aeroespacial.
“A Declaração Conjunta entre a República Popular da China e a República Bolivariana da Venezuela é um documento de grande importância estratégica e de consensos que contém 30 itens sobre toda a relação de nossos países e mais para frente”, escreveu o ditador venezuelano em sua página no X (antigo Twitter).
Relação de proximidade
No documento sobre a cooperação no âmbito aeroespacial, segundo informações do site da revista Exame, está descrito que a relação entre China e Venezuela é como a de “amigos íntimos, de confiança mútua, bons sócios de desenvolvimento comum e companheiros próximos de colaboração estratégica”.
Atualmente, a China é o principal credor da Venezuela, com empréstimos totalizando cerca de US$ 50 bilhões (R$ 245 bilhões, na cotação atual), que estão sendo pagos principalmente com remessas de petróleo, considerando as vastas reservas venezuelanas, de acordo com o jornal Gazeta do Povo.
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Fonte: revistaoeste
