Autoridades de Veneza, na Itália, descobriram nesta terça-feira, 30, que a mancha verde fluorescente no Grande Canal foi causada por fluoresceína, uma substância não tóxica usada para testar redes de águas residuais. O caso foi investigado pela polícia depois que moradores notaram que as águas mudaram de cor na segunda-feira 29.
De acordo com a agência regional de prevenção e proteção ambiental do Veneto (Arpav), a análise mostrou “a presença de fluoresceína nas amostras coletadas”, mas não especificou a origem da substância. A agência ressaltou que os resultados “não mostraram a presença de elementos tóxicos nas amostras analisadas”.
A mudança de cor notada pelos moradores gerou especulações de que a mancha poderia ser uma forma de protesto de ambientalistas. O vereador Andrea Pegoraro chegou a acusar diretamente o grupo italiano Last Generation, que luta contra as mudanças climáticas, mas ninguém chegou a assumir a responsabilidade pelo ato.
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Nas redes sociais, o assunto foi amplamente discutido e os moradores publicaram fotos e vídeos das gôndolas e táxis aquáticos deslizando pela água verde.
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Apesar do susto, essa não é a primeira vez que o Grande Canal de Veneza adquire a coloração fluorescente. Em 1968, o artista argentino Nicolás García Uriburu tingiu as águas com um corante verde durante a 34ª Bienal de Veneza, em uma ação para promover a consciência ecológica. Com essa manifestação, o artista queria chamar atenção para as relações entre civilização e natureza.
Fonte: Veja