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Desenvolvimento inovador: remédio promissor eleva a eficácia no tratamento do câncer de pâncreas em 35%

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Testado, um novo remédio contra o câncer de pâncreas mostra 35% de eficiência, segundo os resultados preliminares. A medicação, chamada de PXS-5505, deve ser usada contra o adenocarcinoma ductal, e associada com a quimioterapia.

Os resultados da combinação foram publicados na revista científica Nature Cancer. O novo remédio foi desenvolvido por cientistas do Instituto de Pesquisa Médica Garvan, em Sydney (Austrália).

Além do tratamento contra a doença, o centro de pesquisa divulgou que a terapia combinada também reduziu, em 45%, a disseminação do câncer para outros órgãos, como o fígado, que faz parte do sistema digestivo.

Experiências

Os testes foram feitos em camundongos com câncer de pâncreas que receberam o novo remédio – o PXS-5505 – junto com a quimioterapia. Eles tiveram um tempo de sobrevivência em mais de 35%.

A droga também reduziu as metástases de câncer em órgãos como o fígado em 45% nas cobaias.

O câncer de pâncreas muitas vezes não é diagnosticado até estar bastante avançado e a quimioterapia costuma ser a única opção de tratamento viável.

Infelizmente, muitos tumores no pâncreas são resistentes ao tratamento.

Alguns estudos atuais de descoberta de medicamentos estão tentando atingir os mecanismos responsáveis ​​pela formação do tecido fibrótico.

O PXS-5505  inibe os membros da família da lisil oxidase que estão envolvidos na formação do tecido fibrótico.

Tolerância

De acordo com os dados da empresa Pharmaxis, o medicamento é bem tolerado e não apresenta eventos adversos graves relacionados ao tratamento.

Os pacientes também apresentaram melhora e parâmetros hematológicos estáveis ​​ou melhorados após tomarem o medicamento por 24 semanas.

“A validação pré-clínica deste medicamento antifibrótico de primeira classe representa um marco importante em nossa busca para superar os desafios significativos no tratamento do câncer de pâncreas e trazer esperança aos pacientes e suas famílias”, Thomas Cox, PhD, chefe da Garvan’s Matrix & Laboratório de Metástase, anotado.

Atualmente, menos de 10% dos pacientes com câncer de pâncreas têm uma taxa de sobrevida de cinco anos.

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No Brasil

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o adenocarcinoma do pâncreas corresponde a 90% dos tumores diagnosticados neste órgão.

No Brasil, o tumor no pâncreas é responsável por aproximadamente 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% do total de mortes.

Em razão da demora na descoberta, pode desenvolver resistência à quimioterapia.

O risco de câncer de pâncreas aumento com idade avançada. Raro antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60.

Também contribuem para a doença condições associadas ao comportamento, como obesidade, diabetes tipo 2, tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras; e condições genéticas ou hereditárias.

O novo tratamento não mostrou reações adversas durante o tratamento. - Foto: Pixabay

O novo tratamento não mostrou reações adversas durante o tratamento. – Foto: Pixabay

Com informações do GenenGnews

Fonte: sonoticiaboa

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