Uma organização criminosa que falsificava foi descoberta pela polícia internacional que opera nos países europeus.
Conforme o jornal Sky News, sete pessoas foram presas em diligências na e na Itália. Com o esquema, os criminosos lucraram mais de € 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões), estimam as autoridades locais.
Os comercializavam vinhos baratos como vinhos raros de uma safra francesa. As investigações indicam que os criminosos vendiam algumas garrafas por cerca de € 15 mil euros – aproximadamente R$ 92 mil.
A justiça acusa o grupo de falsificar embalagens de Grand Cru, que, segundo os especialistas, estão entre os vinhos de grande qualidade da França.
Autoridades francesas e italianas desmantelaron una red internacional de venta de vino falso
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— imagenzea (@imagenZea) October 17, 2024
Os criminosos cometiam a fraude de falsificação e depois faziam a distribuição dos produtos adulterados para comerciantes de grande credibilidade ao redor do mundo.
A polícia encontrou também máquinas especiais para tampar garrafas, computadores, telefones e relógios de luxo com valores de aproximadamente € 1,4 milhão (em torno de R$ 8,6 milhões).
Além disso, os agentes de segurança apreenderam mais de € 100 mil euros (cerca de R$ 615 mil) em espécie durante as buscas. Ao todo, os policiais detiveram sete fraudadores. Os infratores estão na cadeia.
De maneira idêntica a episódios no passado, a polícia teme que alguns clientes fiquem perplexos no futuro. Afinal, aqueles que compraram o vinho falso poderão cumprir um ritual normal nesse tipo de consumo.
Ou seja, pagam fortunas por garrafas pensando não apenas no conteúdo, mas, sobretudo, no que o produto pode representar de investimento futuro.
Quando forem abrir suas garrafas muito anos depois, terão, contudo, a amarga surpresa de se deparar com uma bebida de baixa qualidade. Em síntese, será um dupla frustração: com o líquido e com o valor que pagaram pelas garrafas.
Fonte: revistaoeste