A presença de um submarino nuclear dos Estados Unidos nas imediações de Cuba causou um atrito com a ditadura do país. O Ministério das Relações Exteriores da ilha qualificou a situação como “provocação”.
O submarino de propulsão nuclear esteve ancorado por três dias, entre 5 e 8 de julho, na base militar de Guantánamo.
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Em comunicado divulgado na terça-feira 11, a ditadura cubana não revelou mais detalhes sobre a rota que o submarino percorreu, nem se estava armado.
“Isso constitui uma escalada provocativa dos Estados Unidos, cujos motivos políticos ou estratégicos são desconhecidos”, afirmou. “A presença de um submarino nuclear neste momento torna imperativo perguntar qual é a razão militar por trás de tal ação nesta região pacífica do mundo.”
A chancelaria cubana advertiu “sobre o perigo que representa a presença e a circulação de submarinos nucleares das Forças Armadas dos Estados Unidos na região caribenha.”
A resposta do governo dos EUA
O Departamento de Estado norte-americano se recusou a dar detalhes sobre os movimentos do submarino nuclear nos arredores da ilha.
Conforme o porta-voz Matthew Miller, tudo não passa de uma tentativa da ditadura cubana de distrair o mundo “da importância deste dia”.
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Ele se referiu ao aniversário dos protestos de 11 de julho em Cuba, quando milhares de pessoas marcharam em 2021 contra a grave crise econômica que assola a ilha.
O que o submarino fazia ali?
Segundo a agência de notícias Associated Press, a presença do submarino nuclear na Baía de Guantánamo se devia a uma parada logística.
O submersível seguia para o sul para participar nos exercícios Unitas, que decorrem anualmente e em conjunto entre as marinhas dos Estados Unidos e de vários países latino-americanos.
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Fonte: revistaoeste
