A ditadura de anunciou, no domingo 30, que vai ampliar o controle de preços no país e combater a evasão fiscal. De acordo com Havana, o objetivo é conter o déficit fiscal e a inflação, que afetam a economia da ilha.
A equipe do ditador Miguel Díaz-Canel vai centralizar a tomada de decisões no Orçamento nacional, para alinhar as despesas com as receitas. Detalhes sobre as ações anunciadas não foram fornecidos, nem a data de implantação.
“Todos estamos aqui para salvar a revolução cubana e salvar o socialismo”, disse Díaz-Canel, em reunião com ministros.
As intenções de Cuba
As medidas têm o objetivo de fortalecer o câmbio estrangeiro, incentivar a produção de alimentos e trazer ordem às empresas estatais em dificuldades. O governo planeja uma política de preços única para todos os setores.
A economia de Cuba tem enfrentado dificuldades, em virtude da pandemia da covid-19, das sanções dos Estados Unidos e dos problemas estruturais do socialismo, como a burocracia, a má gestão e a corrupção. A crise econômica e social atual é uma das piores desde a revolução de 1959.
O ditador Miguel Díaz-Canel demitiu recentemente o ministro da Economia, Alejandro Gil, por suspeitas de corrupção.
Fonte: revistaoeste