A Universidade Columbia, em Nova York, determinou um prazo para que os manifestantes anti-Israel deixem os acampamentos montados na instituição de ensino.
, a presidente da universidade, Minouche Shafik, havia dito que o local deveria ser liberado até as 23h59 da terça-feira 23. No entanto, o prazo estendeu-se por mais 48 horas, conforme nota da instituição ao jornal norte-americano The Washington Post.
De acordo com o comunicado, Minouche declara apoiar a liberdade de expressão e o direito de manifestação. Contudo, ressalta que o acampamento preocupou “seriamente” a segurança, além de “perturbar a vida no campus e criar um ambiente tenso e hostil” à comunidade. “É essencial que avancemos com um plano para desmantelá-lo.”
A instituição está em negociações com os organizadores dos protestos. Se as conversas não forem bem-sucedidas, afirmou Minouche Shafik, a instituição de ensino “terá de considerar opções alternativas para limpar o gramado oeste e restaurar a calma no campus.”
A presidente da Universidade Columbia também afirmou que não tolera comportamento “intimidador, de assédio ou discriminatório”. Minouche informou que está em busca da identidade dos manifestantes que “violaram as políticas contra discriminação e assédio”.
Antissemitismo: manifestantes anti-Israel tomam as ruas de Nova York
Próximo do feriado judaico do Pessach, as ruas e universidades de Nova York, nos Estados Unidos, foram palco de protestos antissemitas. Os manifestantes anti-Israel tomaram a na tarde da última segunda-feira, 22, data em que começaram as celebrações do Pessach.
Mais de cem pessoas foram presas depois de arremessar garrafas de água contra os policiais, de acordo com as autoridades.
No fim de semana, foi a vez da Universidade Columbia. Os protestos ocorrem desde 17 de abril. Nesse mesmo dia, o campus da instituição recebeu um evento chamado “Acampamento de Solidariedade a Gaza”, que coincidiu com um protesto externo até o dia seguinte.
Em um dos registros em vídeo, uma mulher aparece segurando um cartaz com a mensagem “Al-Qassam’s Next Targets” (“os próximos alvos da Al-Qassam”, em tradução livre) e uma seta apontando para estudantes judeus que balançavam a bandeira de Israel e dos EUA. As brigadas Al-Qassam são o braço militar do grupo terrorista Hamas.
As publicações nas redes sociais também mostram o que seriam ativistas pró-Palestina fora do campus de Columbia dizendo aos estudantes pró-Israel para “voltarem para a Polônia”.
Fonte: revistaoeste