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Cientistas fazem descoberta surpreendente: asteroide passou despercebido pela Terra antes de ser detectado

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Um asteroide que havia passado perto da Terra, em 13 de julho, não tinha sido descoberto até o último sábado, 15, pelo observatório Atlas, na África do Sul. A descoberta foi anunciada pela emissora de rádio de ciência e natureza Earth Sky, no domingo 16.

Batizado 2023 NT1, o objeto mede por volta de 60 metros de diâmetro, um dos maiores que já passaram próximos ao globo terrestre nos últimos anos. O asteroide voou a cerca de um quarto de distância entre a Terra e a Lua, mais de 96 mil quilômetros.

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A distância é considerada segura, mas acionou “um sinal de alerta” para os astrônomos, sobre como objetos potencialmente perigosos podem voar perto da Terra de modo despercebido.

Com esse tamanho, o 2023 NT1 pode causar danos significativos. Por exemplo, o meteorito de Chelyabinsk, que feriu cerca de 1,5 mil pessoas e danificou mais de 7 mil casas e prédios, quando caiu na Rússia, em 2013, media apenas 20 metros de diâmetro.

Chances de asteroides atingirem a Terra e seus danos

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), estatisticamente, asteroides desse tamanho atingem a Terra uma vez a cada 50 a cem anos e podem ser catastróficos. Como prova, os pesquisadores citaram o caso da extinção dos dinossauros, pelo menos em sua teoria mais aceita pela comunidade científica, que um astro atingiu o planeta e os extinguiu.

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Muitos asteroides semelhantes ao 2023 NT1, que voam em direção à Terra, não são facilmente detectados pelos cientistas, especialmente objetos considerados pequenos na escala do espaço, visto que refletem a luz solar.

A ESA estima que pode haver 1 milhão de asteroides na mesma faixa de tamanho (de 30 a 100 metros) próximos da Terra. A agência espacial informa que mais de 98% deles permanecem desconhecidos.

Outro caso recente ocorreu em 2021, quando um grupo de astrônomos identificou o asteroide 2021 UA1 horas depois de passar razoavelmente próximo a satélites em órbitas geoestacionárias, a apenas 3 mil quilômetros de altitude da Terra.

Fonte: revistaoeste

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