Cientistas conseguiram deixar rosa a cor do mar, em um experimento que ocorreu na Praia de San Diego, na Califórnia. Os pesquisadores usaram um corante para estudar como pequenos fluxos de água doce interagem com ondas de água salgada ao redor da foz de um rio. O estudo foi publicado no site da Universidade da Califórnia, em 20 de janeiro.
“Rios e estuários desempenham um papel importante no transporte de água doce e materiais como sedimentos e contaminantes para o oceano costeiro”, explicou o Scripps Institution of Oceanography, um dos maiores centros de pesquisa de oceanos do mundo, em comunicado. “Mas pouco se sabe sobre como essas plumas de água doce e mais flutuante interagem com o ambiente oceânico costeiro mais denso, mais salgado e frequentemente mais frio, particularmente quando as plumas encontram ondas quebrando.”
Os cientistas aconselham os visitantes a não irem ao local, para evitar qualquer “interferência” na pesquisa.
Nothing to see here. Just @Scripps_Ocean science in action as tinted waves inundate Torrey Pines State Beach. Learn more about the experiment from Sarah Giddings’ lab, what researchers are hoping to find, and why pink dye was used in this study https://t.co/JSGS0tDfVH pic.twitter.com/A4XUodWdwN
— UC San Diego Research (@ResearchUCSD) January 24, 2023
You’ve heard of the green room, but have you ever been barreled in the pink room? 🏄🏾 Last week’s pink waves at Torrey Pines State Beach were a result of science in action.
🌊 More on the experiment: https://t.co/uMBJR4so59
🌊 FAQ: https://t.co/Zv176CdN1h📸: @erikjep pic.twitter.com/1oc9VJTDmT
— Scripps Institution of Oceanography (@Scripps_Ocean) January 25, 2023
Como os cientistas conduzem o experimento da “água rosa”
Para rastrear a trajetória dos pequenos fluxos de água e ter melhor visualização, os pesquisadores utilizaram imagens produzidas por drones, sensores fixados em postes e um jet ski equipado com um fluorômetro, dispositivo que mede a fluorescência ou luz emitida pelo corante. Além disso, também é feita a medição da altura, da salinidade e da temperatura das ondas e das correntes do oceano. Os cientistas vão tingir a água mais duas vezes até fevereiro.
“Estou animada, porque esta pesquisa não foi feita antes e é um experimento realmente único”, disse a oceanógrafa Sarah Giddings, líder da pesquisa. “Estamos reunindo muitas pessoas diferentes com conhecimentos distintos, de modo que acho que teremos resultados e impactos realmente excelentes. Combinaremos os resultados desse experimento com um estudo de campo mais antigo e modelos de computador que nos permitirão progredir na compreensão de como essas plumas se espalham.”
Fonte: revistaoeste