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Chineses viajam a Hong Kong e apelam ao mercado paralelo para tratar Covid

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Os serviços privados que oferecem aos chineses acesso a de reforço contra a Covid-19, do tipo mRNA (como Pfizer) fizeram com que a procura para viagens da China a Hong Kong e Macau aumentasse no mês de janeiro.

O governo chinês se recusou a aprovar vacinas de fabricação estrangeira e, durante a pandemia, permitiu apenas vacinas produzidas internamente, como a CoronaVac. Especialistas em saúde e estudos médicos levantaram preocupações sobre a eficácia das vacinas da China, que usam um vírus inativado, em comparação com as vacinas de mRNA disponíveis em outros lugares.

No domingo 8, as autoridades chinesas suspenderam todas as restrições de viagens que faziam parte da severa política de Covid Zero do país. Assim, o aumento no interesse em viagens ao exterior aumentou, especialmente por conta do feriado do Ano Novo Chinês e das vacinas bivalentes de mRNA.

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Nas últimas semanas, serviços que oferecem pacotes de viagens e vacinas em Hong Kong e Macau tornaram-se mais populares. Além destes lugares, clínicas na Tailândia e também relataram um aumento no interesse dos viajantes chineses.

Por conta do aumento na demanda, o governo de Hong Kong anunciou nesta quinta-feira 12 que não forneceria mais vacinas gratuitas para não-residentes a partir da próxima semana. A vacina de mRNA da BioNTech/Pfizer é gratuita para a população de Hong Kong e Macau.

Segundo o jornal britânico The Guardian, funcionários de uma agência de viagens transfronteiriça, a xBorder, disseram ter organizado “muitas” viagens para Macau no último trimestre de 2022, e receberam interesse do público para ir até Hong Kong.

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No entanto, pessoas infectadas durante o recente surto de Covid-19 na China tiveram que esperar três meses antes de receber a vacina de reforço. Algumas cidades chinesas relataram taxas de infecção de 70% a 90% no último mês.

Nas últimas semanas, muitos se voltaram para o mercado paralelo, onde os vendedores ambulantes afirmam vender tratamentos para a Covid-19, desde importações ilegais de genéricos indianos de Paxlovid, antiviral da Pfizer, até o produto genuíno – o que chega a quase oito vezes o preço do mercado oficial.

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A frustração da população se agravou após um anúncio do governo chinês, no domingo, de que não havia chegado a um acordo com a Pfizer para incluir Paxlovid em seu plano de seguro nacional, por conta do preço exorbitante. A decisão pode significar que, após 31 de março, o medicamento só estará disponível apenas para quem puder pagar pagar o preço integral, de 1.900 yuans (cerca de R$ 1.500).

A Shanghai Fosun Pharmaceutical Co, da vacina BioNTech/Pfizer na região da China, promove a campanha “vá para Hong Kong, tome a vacina”. Em dezembro, a vacina da empresa foi registrada como produto farmacêutico, ampliando sua disponibilidade na região administrativa . A empresa também recebeu para fornecer o imunizante a visitantes.

Fonte: Veja

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