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China reprova encontro entre presidente de Taiwan e líder da Câmara dos EUA

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A China alertou o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, nesta terça-feira, 4, a não “repetir os erros desastrosos do passado” ao se encontrar com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen. Segundo Pequim, isso promoverá desequilíbrio na paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e unirá o povo chinês “contra um inimigo comum”.

O republicano McCarthy terá uma reunião com Tsai na Califórnia nesta quarta-feira, 5, durante uma escala nos Estados Unidos que suscitou ameaças de retaliação da .

Pequim, que considera Taiwan como seu territó, organizou exercícios de guerra ao redor da ilha em agosto passado, depois que a então presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, uma democrata, visitou a capital, Taipei.

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Tecnicamente, Tsai fará uma escala em Los Angeles em seu caminho de volta a Taipei após uma viagem à América Central. Os Estados Unidos argumentam que essas paradas são uma prática comum e não há necessidade de uma reação exagerada da China, mas o consulado chinês em Los Angeles rebateu que “falso” classificar a rota apenas como escala, acrescentando que a líder taiwanesa está tentando “dar um show político”.

Segundo comunicado do consulado, o encontro enviará um sinal errado às forças separatistas de Taiwan e afetaria a base política dos laços sino-americanos.

“Não é propício à paz, segurança ou estabilidade regional e não é do interesse comum do povo da China e dos Estados Unidos. Isso apenas fortalecerá a forte vontade e determinação do povo chinês de compartilhar um inimigo comum e apoiar a unidade nacional”, afirmou, completando que McCarthy está ignorando as lições dos erros de sua antecessora – referência velada à visita de Pelosi a Taipei.

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O porta-voz do , Mao Ning, disse a repórteres nesta terça-feira que a China acompanhará de perto os desenvolvimentos e defenderá resoluta e vigorosamente sua soberania e integridade territorial, sem dar mais detalhes.

Embora Taiwan não tenha relatado exercícios militares incomuns nas vésperas da reunião, o exército chinês continua as atividades na ilha. O Ministério da Defesa de Taiwan informou na manhã de terça-feira que, nas 24 horas anteriores, avistou nove aeronaves militares chinesas em uma área entre a costa sudoeste de Taiwan e as Ilhas Pratas, controladas por Taiwan, no topo do Mar da China Meridional.

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Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan disse que a China não tinha o direito de reclamar do encontro nos Estados Unidos, já que a República Popular da China nunca governou a ilha. As recentes críticas da China à viagem de Tsai “tornaram-se cada vez mais absurdas”, acrescentou.

“Mesmo que o governo autoritário continue com sua expansão e intensifique a coerção, Taiwan não recuará”, disse o comunicado.

Fonte: Veja

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