Neste domingo, 2, a ditadura da China lamentou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, .
As autoridades chinesas anunciaram que contestarão essa medida na Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotarão “contramedidas” não especificadas. As tarifas entrarão em vigor na terça-feira 4.
Além da tarifa sobre produtos chineses, determinou taxas de 25% sobre importações do Canadá e do México. Ao justificar a decisão, o republicano afirmou que Pequim precisa conter o fluxo de fentanil, um opioide mortal, para os Estados Unidos.
O Ministério do Comércio da China, por sua vez, afirmou que a medida de Trump “viola gravemente” as regras do comércio internacional e pediu que os EUA “engajem-se num diálogo franco e reforcem a cooperação”.
Ao ser interpelado se a situação poderia ter uma reviravolta, Trump rechaçou a hipótese. “É algo puramente econômico”, disse. “Temos grandes déficits com os três. E, em um caso [China], eles estão enviando grandes quantidades de fentanil, matando centenas de milhares de pessoas por ano.”
China busca resposta na OMC
Pequim considera entrar com uma ação na , um gesto simbólico já utilizado contra tarifas impostas pela União Europeia sobre veículos elétricos fabricados na China.
Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, reiterou a crença de que não há vencedores em uma guerra comercial. A administração do antecessor de Trump, Joe Biden, também pressionou Pequim sobre o fentanil.
O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que “o fentanil é um problema da América” e destacou a cooperação antidrogas significativa entre os países. Pequim reforçou que tem colaborado extensivamente com Washington para enfrentar esse desafio.
Fonte: revistaoeste