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China e EUA devem buscar estabilidade nas relações para evitar possíveis conflitos, defende chanceler.

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O ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, destacou nesta segunda-feira, 8, que é imperativo estabilizar as relações entre China e Estados Unidos, após uma série de “palavras e ações errôneas” tensionarem os laços entre os países.

Em uma reunião com o embaixador americano em Pequim, Nicholas Burns, Qin enfatizou que os Estados Unidos precisam corrigir a maneira de lidar com a questão de Taiwan e impedir o esvaziamento da política de China única.

“A principal prioridade é estabilizar relações sino-americanas, evitar uma espiral descendente e impedir quaisquer acidentes entre China e Estados Unidos”, disse Qin a Burns, segundo comunicado da Chancelaria chinesa.

A fala segue alertas do próprio chanceler de que EUA e China estão caminhando para um conflito inevitável se Washington não mudar sua abordagem em relação a Pequim.

“Se os Estados Unidos não pisarem no freio, mas continuarem acelerando no caminho errado, nenhuma proteção poderá impedir o descarrilamento, e certamente haverá conflito e confronto”, afirmou Qin recentemente.

Os Estados Unidos são o fornecedor internacional de armas mais importante de Taiwan e o crescente apoio dos americanos à ilha está aumentando as tensões na região. A China, por sua vez, condena a presença americana na região e reivindica Taiwan como parte do seu território. Militares chineses não rejeitam o uso da força para assumir o controle da ilha, caso seja necessário. O governo taiwanês rejeita essas reivindicações e afirma que somente seu povo pode decidir seu futuro.

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Em resposta, e depois de uma tensa visita da então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipei, Pequim fechou canais formais de comunicação com os EUA, incluindo um entre seus Exércitos.

Embora a tensão entre as duas superpotências tenha diminuído relativamente no ano passado, quando Joe Biden e Xi Jinping se encontram em uma cúpula do G20 e prometeram um diálogo mais frequente, tensões voltaram a crescer em fevereiro quando um balão chinês surgiu no espaço aéreo americano.

Fonte: Veja

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