O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel (FDI), Herzi Halevi, se encontrou na terça-feira 21 com os soldados israelenses em Gaza. Ele atribuiu ao trabalho da equipe por terra a possibilidade de chegar a um primeiro acordo com o Hamas para libertar reféns.
“Saibam que o trabalho de vocês na incursão terrestre cria melhores condições para trazer de volta os reféns”, disse, segundo a organização especializada em inteligência militar, Alma Research.
Halevi afirma que a ideia de pressionar militarmente o Hamas tem surtido efeito para a libertação dos sequestrados pelo grupo terrorista na Faixa de Gaza e que tal pressão continuará.
Essa tese foi defendida por alas militares desde o início da incursão. Foi o argumento contrário ao daqueles que temiam por retaliações em função das ações israelenses.
Atuação elogiada
O tenente-general elogiou a atuação das tropas que, segundo ele, fazem um “excelente trabalho.
E, apesar de achar que o desempenho das FDI é “realmente muito impressionante”, depois da surpresa dos ataques do Hamas em 7 de outubro, ele alertou.
“O caminho ainda é longo”, disse Halevi, que completou em seguida.
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“Estamos determinados a seguir esse caminho e realmente trazer o máximo de conquistas. Para desmantelar o Hamas – militar e governamentalmente –, trazer segurança à região, às comunidades (na área ao redor de Gaza) e recuperar os reféns.”
Em decisão do governo israelense na terça-feira, foi definida uma trégua em que, no periodo, reféns serão devolvidos, em troca de prisioneiros palestinos.
“Ficou determinado que 50 sequestrados israelenses serão entregues às forças de segurança do Estado de Israel, 150 prisioneiros de segurança serão libertados da prisão (israelense)”, informou o comunicado do governo.
“Isto (ocorrerá) em quatro etapas, cada etapa incluirá a libertação de pelo menos 10 sequestrados israelenses. Esta fase durará quatro dias durante os quais haverá uma pausa nos combates.”
Fonte: revistaoeste