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Cédula de votação venezuelana: 13 fotos de Maduro e 3 de González chamam atenção

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A cédula de votação nas eleições da Venezuela, ocorridas no último , 28, destacava-se por conter 13 fotos de Nicolás Maduro e apenas três do principal opositor, Edmundo González. O documento foi emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é alinhado ao regime do ditador.

Além de ser representado mais vezes que González, as fotos de Nicolás Maduro estavam agrupadas no topo da cédula, enquanto as de González apareciam dispersas na segunda e terceira linhas. Os eleitores precisavam escolher uma dessas imagens para confirmar seu voto.

Carlos Quintero, presidente do CNE, justificou que a ordem das fotos de Nicolás Maduro e Edmundo González foi baseada nos resultados das eleições parlamentares de 2020 e que a prática de repetição de imagens precede o governo chavista.

Na segunda-feira 29, o CNE declarou a de Maduro, que obteve 51,2% dos votos, conforme anunciado pelo órgão eleitoral venezuelano. Entretanto, o governo brasileiro ainda não reconheceu o resultado. Mesmo assim, Maduro deve continuar no poder até 2031.

Venezuelanos protestam contra regime de Nicolás Maduro

Os venezuelanos têm protestado contra o resultado das eleições do país depois de Nicolás Maduro ter sido declarado reeleito. Pelo menos sete mortes relacionadas às eleições foram registradas desde o domingo 28. A oposição apoia e convoca novos atos contra o ditador. 

Diante da violência em meio aos protestos, o denunciou a repressão na depois das eleições do último fim de semana, pedindo transparência na apuração dos votos e investigações sobre violações de humanos.

A maioria das mortes ocorreu durante manifestações contra a nomeação de Maduro, conforme dados da Pesquisa Nacional de Hospitais e da ONG Foro Penal.

“Estou extremamente preocupado com o aumento das tensões na Venezuela, com relatos preocupantes de violência desde a eleição do último domingo”, afirmou Volker Turk, alto comissário da ONU para Direitos Humanos.

Ele acrescentou que manifestações estão ocorrendo em pelo menos 17 dos 24 estados da Venezuela, incluindo a capital. Centenas de pessoas foram presas, inclusive crianças. Turk afirmou que as prisões o “preocupam profundamente”.

Fonte: revistaoeste

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