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Candidato da esquerda italiana protesta contra Israel no Parlamento Europeu

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O candidato da esquerda italiana ao Stefano Apuzzo realizou um protesto anti-Israel em Milão, nesta quarta-feira, 5. Ele pendurou uma bandeira palestina na fachada da Catedral de Milão. A ação atraiu a atenção de turistas e moradores.

O ex-deputado dos Verdes colocou a bandeira no ponto mais alto do monumento. Dias antes, o vereador de Milão Carlo Monguzzi já havia pendurado uma bandeira da Palestina na Galleria Vittorio Emanuele II. A bandeira na catedral foi removida rapidamente por funcionários da Veneranda Fabbrica e pela polícia local.

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Apuzzo declarou que a ação tinha o objetivo reforçar os apelos globais por um cessar-fogo humanitário imediato entre o grupo terrorista Hamas e Israel. “A ação visa a reiterar o apelo dos povos, das praças e das universidades de todo o mundo a um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza e na Cisjordânia”, escreveu o político esquerdista.

Ele também fez apelos ao governo italiano para que deixe de ajudar Israel e reconheça a Palestina como um país — apesar de o território de Gaza estar desde 2007 sob controle dos terroristas do Hamas. “Peço que pare o ‘genocídio’ contra o povo palestino e ao governo italiano para que deixe de enviar armas para Tel-Aviv, utilizadas para o massacre em curso”, afirmou Apuzzo. “E o reconhecimento do Estado da Palestina.”

Candidato da esquerda defendeu invasões em universidades contra Israel

O ex-parlamentar e candidato às eleições europeias pela Alleanza Verdi e Sinistra, federação política italiana da esquerda ambientalista, destacou que o Vaticano reconheceu o Estado da Palestina em 2013.

Apuzzo agiu sozinho. Ele afirmou que busca inspirar governos a imitar a coragem dos jovens que invadiram universidades pelo mundo para protestar contra Israel. Ele também destacou a necessidade de acesso humanitário à Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns civis — mas sem fazer menção ao fato de os sequestros terem sido feitos por integrantes do Hamas.

“Apelamos a um cessar-fogo imediato, ao acesso humanitário à Faixa de Gaza e à libertação de todos os reféns civis”, disse Apuzzo. “Queremos um julgamento justo para os responsáveis do governo de Tel-Aviv pelo Tribunal Penal Internacional.”

Fonte: revistaoeste

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