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Caça russo danifica drone militar dos EUA durante incidente na Síria

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Um vídeo divulgado pela Força Aérea dos Estados Unidos mostra o momento em que um caça russo — modelo Sukhoi Su-35 — atinge um drone norte-americano MQ-9 Reaper.

Nas imagens, divulgadas nesta terça-feira, 25, a aeronave russa dispara objetos flamejantes (flares) contra o drone rival.

O confronto entre as duas aeronaves ocorreu no domingo 23, no espaço aéreo da Síria.

De acordo com o Comando Central dos EUA, o avião não tripulado sofreu danos extensos em sua hélice, mas tais danos não foram suficientes para derrubá-lo.

O caso se assemelha a um incidente que envolve outro caça russo e uma aeronave de mesmo modelo, no Mar Negro, no início deste ano. Naquela ocasião, o drone caiu.

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Esse foi o terceiro incidente do tipo desde o começo do mês, o que demonstra uma escalada de tensão entre as Forças Aéreas das duas maiores potências nucleares do mundo.

Outros casos que envolvem caças russos e drones

No início de julho, as Forças Armadas Norte-Americanas divulgaram um vídeo com duas abordagens. Uma delas já utilizava os flares — uma novidade, em termos de táticas aéreas.

Na ocasião, a “desavença aérea” ocorreu no Mar Negro, próximo aos campos de batalha ucranianos. Houve um choque físico entre um caça russo Su-27 e o drone MQ-9.

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Apesar do incidente, ambos os países colocaram panos quentes e não permitiram que a tensão escalasse. A situação agora é mais complicada.

O episódio recente prova, segundo os EUA, que a Rússia está assediando deliberadamente as aeronaves norte-americanas. 

Moscou não comentou o caso desta terça-feira, mas sustenta que os drones atuam para espionar suas atividades militares. Afirma ainda que, por essa razão, as aeronaves são alvos legítimos.

O que diz o governo russo?

Os Estados Unidos negam e dizem que os drones estavam em operação contra posições do Estado Islâmico. O grupo terrorista atua no nordeste sírio.

Interceptações arriscadas ocorrem quase diariamente entre as aeronaves dos países, em locais como o Mar Negro, o Báltico, o Ártico, o Pacífico e o Mar do Sul da China.

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Fonte: revistaoeste

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