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Cabos de Internet Submarinos Usados em Ataques: Entenda a Sabotagem Online

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Os governos ocidentais estão preocupados com a segurança dos cabos submarinos de internet, que transportam a maior parte do tráfego global. Essa preocupação se intensificou por causa de incidentes recentes e da percepção de que essa é alvo de sabotagem e espionagem. O jornal britânico The Economist publicou as informações na última quinta-feira, 11.

Atualmente, mais de 600 cabos submarinos ativos ou em implantação cruzam os oceanos, o que totaliza mais de 1,4 milhão de quilômetros, segundo a consultoria do setor de telecomunicações TeleGeography. 

Esse material é importante para a global. Os cabos conectam continentes e transportam grandes volumes de dados.

Incidentes recentes e suspeitas de sabotagem e espionagem 

Incidentes como o dano ao Gasoduto Balticconnector — que atravessa o Golfo da Finlândia — em outubro de ilustram a dificuldade em distinguir acidentes de sabotagens. Embora as autoridades finlandesas tenham concluído que o problema foi acidental, outros países suspeitam da Rússia.

Segundo informações do jornal britânico The Economist, Vladimir Putin teria investido em capacidades navais para sabotagem subaquática, principalmente por meio da GUGI — uma unidade russa secreta que opera submarinos e drones de águas profundas.

Outros casos de danos a cabos submarinos

Em fevereiro, três cabos submarinos no Mar Vermelho foram danificados. O dado interrompeu a internet em toda a África Oriental por mais de três meses. 

Segundo o Centro para uma Nova Segurança Americana (CNSA) — organização que desenvolve políticas de segurança —, a China teria cortado parte dos cabos para impor bloqueio de informações.

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Ainda de acordo com o CNSA, ataques chineses aos cabos também resultaram na perda de conectividade à internet em lugares como Taiwan, Japão, Guam e Havaí. 

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aumentou patrulhas aéreas navais perto dessas infraestruturas. A União Europeia, por sua vez, está implantando uma rede de “estações submarinas” para monitoramento.

Fonte: revistaoeste

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