Ciro Daniel Amorim Ferreira, brasileiro incluído na lista de Terroristas Globais Especialmente Designados dos Estados Unidos, tem passagens por duas unidades prisionais em , de acordo com a .
De acordo com a apuração da emissora CNN, que obteve a informação nesta terça-feira, 28, Ferreira já foi indiciado pelos crimes de furto, lesão corporal e cárcere privado. Ele foi preso duas vezes, em 2015 e 2016. Em ambas, o criminoso recebeu alvará de soltura expedido pela Justiça.
Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, o brasileiro é responsável por administrar o grupo “Terrorgram”, que opera principalmente nas redes sociais, em especial o Telegram.
Este grupo é descrito como promotor da supremacia branca violenta, incita ataques contra adversários e oferece orientações e materiais sobre táticas e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e servidores públicos.
O grupo “promove a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo”, de acordo com a Justiça norte-americana.
O comunicado com a inclusão de Ferreira na lista de terroristas foi divulgado no dia 13. Segundo o documento, o criminoso ainda mora no Brasil.
Além de Ferreira, outros dois líderes do “Terrorgram”, um croata e um sul-africano, foram designados como terroristas pelos . Como resultado, as propriedades dessas pessoas que se encontram sob a jurisdição do país foram bloqueadas, e elas não poderão acessar o sistema financeiro norte-americano.
A nota do Departamento de Justiça acrescenta que essas designações “podem auxiliar as atividades de aplicação da lei de agências dos EUA e outras entidades e governos de aplicação relevantes”.
O grupo “Terrorgram” teria estado envolvido em diversos ataques ou tentativas de ataques, como um tiroteio, em outubro de 2022, em frente a um bar LGBT na Eslováquia, um ataque planejado, em julho de 2024, a instalações de energia em Nova Jersey e um ataque com faca, em agosto de 2024, a uma mesquita na Turquia.
Fonte: revistaoeste