O brasileiro Caio Benício ficou famoso na ao salvar crianças de um ataque a faca no país, que deixou as cinco feridos, na última quinta-feira, 23. De acordo com a imprensa local, o brasileiro impediu que a tragédia fosse ainda maior.
Recentemente, irlandeses fizeram uma vaquinha on-line para agradecer ao brasileiro. “Pague uma cerveja para Caio Benício”, diz a campanha de arrecadação, que já alcançou cerca de € 400 mil, o equivalente a mais de R$ 2 milhões, na cotação atual.
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Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Benício disse que esse dinheiro está à disposição para as despesas médicas de uma das crianças que salvou.
História do brasileiro que salvou crianças com capacetadas
Caio Benício, que trabalha como entregador pelas ruas da capital irlandesa, Dublin, estava em hora de almoço quando percebeu um movimento “estranho” na calçada de uma escola.
“Eu estava passando e vi”, disse Benício. “Parecia ser uma confusão, uma briga. Achei que fosse uma briga de marido e mulher.”
Em entrevista ao portal g1, Benício explicou que trabalha como entregador no país. “Trabalho de delivery aqui”, disse. “Estava passando em frente a uma escola, quando vi uma briga na calçada. Achei, a princípio, que fosse uma briga normal entre um homem e uma mulher.”
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“Eu estava na moto, dei uma diminuída para ver o que realmente estava acontecendo e aí eu vi que a mulher estava puxando a garotinha para um lado, o cara puxando para o outro”, continua o entregador”.
Agressor foi preso
O agressor foi preso, e o governo irlandês ainda não identificou suas motivações, mas informou não tratar o caso como terrorismo. Antes do ataque, ele esfaqueou outras duas crianças e um homem dentro da escola.
Em pouco tempo, o rosto de Caio Benício estava em todos os lugares na Irlanda, e recebeu o título de herói pela população, mas ele diz que não tem nada de heroico.
Pelo contrário, o brasileiro, que vive legalmente na Irlanda há anos, lamenta que a menina e a professora que ele ajudou a socorrer estejam internadas em estado grave. “Às vezes fico me cobrando: ‘Ah, se eu fosse um pouco mais rápido, talvez ela tomasse menos facada’.”
Fonte: revistaoeste