Em alerta pela tensão entre a Guiana e a Venezuela, o do Brasil ampliou a presença militar ao norte do país, nas fronteiras com os vizinhos. O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, busca anexar uma região a oeste do Rio Essequibo, que equivale a 75% do território da Guiana. Neste domingo 3, Maduro vai realizar um referendo consultivo sobre a disputa da área.
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Nesta disputa centenária, a Venezuela busca anexar dois terços do território da Guiana, uma área com cerca de 160 mil quilômetros quadrados.
Na consulta popular, os cidadãos do país vão decidir se apoiam ou não a tomada do território guianês. A região em disputa é rica em depósitos de petróleo e minerais, bacias hidrográficas, além das cataratas Kaieteur.
Maduro acusou o governo da Guiana de tentar “manchar, danificar, sujar e impedir” o referendo convocado na Venezuela.
Brasil reforça presença militar
Enquanto isso, mais de 60 militares do Exército brasileiro garantem a segurança na área de Pacaraima, em Roraima. Eles unem forças com outros 70 homens que já atuam na guarda da fronteira com a Venezuela.
O Ministério da Defesa informou, em nota, que monitora a crise por meio do reforço das suas ações de defesa.
Já a secretária do Ministério de Relações Exteriores para América Latina e Caribe, Gisela Padovan, disse que há uma preocupação com esse ambiente tensionado entre os dois países vizinhos, mas “o referendo é um assunto interno da Venezuela”.
“O Brasil está confiante que a disputa seja resolvida de forma pacífica”, afirmou Padovan.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o deve se reunir em Dubai com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, em meio às agendas da COP28, a conferência da ONU sobre o clima.
Fonte: revistaoeste