As ações da caíram 8% na Bolsa de Valores de Nova York em apenas um dia. A crise está relacionada , na última sexta-feira, 5. O voo 1282, da companhia aérea norte-americana Alaska Airlines, levaria 171 passageiros de Portland, no Oregon, a Ontário, na Califórnia (EUA).
As repercussões do incidente já levaram a fabricante de aviões a perder US$ 1 bilhão de valor de mercado. A empresa encerrou o pregão desta segunda-feira, 8, avaliada em R$ 138,5 bilhões. Antes do episódio da sexta-feira, ela valia US$ 150,6 bilhões.
No mesmo período, o preço das ações da empresa na Bolsa de Nova York caiu de US$ 249 para US$ 229.
Os prejuízos são decorrentes de uma decisão da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), que ordenou , depois que um avião do modelo perdeu sua “porta falsa” em pleno voo.
Bolsa de Frankfurt
No início da segunda-feira 8, as ações da Boeing também sofreram uma queda de quase 8% na .
Já os papéis da Spirit AeroSystems Holdings, que fabrica a fuselagem do 737, apresentaram queda de 16% nas negociações de pré-mercado norte-americano. As ações da Alaska Airlines caíram 5% e as da United Airlines, que também usa aviões desse modelo, tiveram perda de 2,8%.
O incidente
Minutos depois da decolagem do Boeing 737-9 Max, na sexta-feira 5, uma das portas do avião foi ejetada. De acordo com o serviço de monitoramento de aeronaves em tempo real, o Flightradar24, o avião atingiu uma altitude máxima de 16.325 pés antes de ser desviado de volta para Portland.
Com a despressurização da cabine, as máscaras de oxigênio caíram para auxiliar na respiração dos passageiros.
Vídeos capturados pelos passageiros mostram o momento em que a porta do meio da aeronave se solta completamente, em pleno voo.
A porta de saída adicional (que em outras companhias serve como saída de emergência) é desativada nos voos da Alaska Airlines. Ninguém estava sentado nos dois assentos próximos à porta.
Fonte: revistaoeste