Bill Ackman, megainvestidor de Wall Street da gestora Pershing Square, criticou o que chamou de suspensão ilegal do Twitter/X no Brasil e alertou para o risco de o país perder investimentos. Ackman lembrou do caso da China.
“O fechamento ilegal do Twitter/X e o congelamento de contas na Starlink no Brasil colocaram o Brasil em um caminho rápido para se tornar um mercado não investível”, escreveu o bilionário em seu perfil na rede social, no sábado 31, primeiro dia oficial da suspensão da rede social de Elon Musk no Brasil.
O megainvestidor também comparou o Brasil à China. “A China cometeu atos semelhantes, levando à fuga de capital e ao colapso nas avaliações. O mesmo acontecerá com o Brasil, a menos que eles recuem rapidamente desses atos ilegais”, alertou.
O Twitter/X é bloqueado na China, Coreia do Norte, Irã, Mianman, Turcomenistão, Rússia e Venezuela, e agora, no Brasil.
Bill Ackman é usuário assíduo do Twitter/X
Bill Ackman é um usuário assíduo do Twitter/X e utiliza a rede frequentemente para fazer comentários sobre a política monetária nos Estados Unidos, além de temas de mercado e da economia, tensões no Oriente Médio e eleições presidenciais americanas.
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a Moraes
A publicação do megainvestidor, considerado um guru em Wall Street, foi retransmitida por Musk, que voltou a criticar a suspensão da plataforma no Brasil. Na mensagem, ele diz que o atual ambiente de investimentos no Brasil é “insano”.
“Investir no Brasil sob a sua administração atual é insano. Quando houver uma nova liderança, isso deve mudar”, escreveu Musk, sem citar nomes.
Na sexta-feira 30, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a suspensão do Twitter/X no Brasil depois de Musk descumprir a ordem de nomear um representante para responder pela empresa no país. A “intimação” foi feita pela rede social, em procedimento completamente anômalo no Direito brasileiro.
Desde então, Musk tem feito várias publicações criticando o ministro. Além disso, o empresário criou no sábado um perfil no X chamado “Alexandre Files”, para divulgar decisões sigilosas de Moraes relacionadas ao bloqueio de contas e conteúdos na plataforma.
Redação , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste