O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram neste domingo, 12, sobre um cessar-fogo e libertação de reféns na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Trata-se de sinal da intensificação do esforço para chegar a um acordo antes da na próxima semana.
As negociações mediadas no ano passado pelos EUA, pelo Egito e pelo Catar foram paralisadas. O recuo ocorreu em momentos em que um acordo parecia próximo de um desfecho.
Ainda assim, nos últimos dias, autoridades dos norte-americanas expressaram esperança de fechar um acordo. Estima-se que mais de cem pessoas ainda estejam sob poder do Hamas. , membros do grupo terroristas invadiram o sul de Israel para estuprar, sequestrar e assassinar civis israelenses. Mais de 1,2 mil pessoas foram mortas.
A conversa deste domingo entre Biden e Netanyahu ocorreu enquanto o chefe da agência de inteligência estrangeira de Israel, , e o principal conselheiro de Biden para o Oriente Médio, Brett McGurk, estavam na capital do Catar, Doha
A presença de Barnea, , significava que autoridades israelenses de alto escalão, que precisariam assinar qualquer acordo, agora estão envolvidas em negociações.
Enquanto Biden e Netanyahu tentam libertar reféns, Brasil investiga soldado israelense
Enquanto há conversas entre Biden e Netanyahu e avançam as negociações por um cessar-fogo com o grupo terrorista, que deverá libertar reféns, o Brasil decidiu investigar um soldado israelense que passava férias no país. Yuval Vagdani passou a ser alvo de um inquérito, conforme determinou a juíza Raquel Soares Chiarelli, por, supostamente, ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza, território que é controlado pelo Hamas desde 2007.
A decisão de se investigar o soldado israelense é só “mais um estrago na imagem internacional do Brasil”, informa o jornalista Eugenio Goussinsky. Os desdobramentos do caso contra Vagdani — que já deixou o país — estão na reportagem , que integra a Edição 251 da Revista .
Revista , com informações da Agência Estado e da Associated Press
Fonte: revistaoeste