No sábado 3, o presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou uma lei que suspende o teto de US$ 31,4 trilhões da dívida do país até 2025, evitando o primeiro calote da história dos EUA.
A “Lei de Responsabilidade Fiscal de 2023” foi aprovada na semana passada pelos congressistas depois de o Departamento do Tesouro alertar que não seria possível fechar todas as contas dos EUA em azul a partir da segunda-feira 5.
Sem um acordo com o Congresso, o país corria o risco de entrar em default — descumprimento legal –, não quitando as obrigações financeiras dos EUA. Aprovado pela Câmara na quarta-feira 31 e pelo Senado na quinta-feira 1°, o projeto de lei bipartidário suspendeu o teto da dívida e reduziu os gatos do governo.
“Ninguém obteve tudo aquilo que queria, mas evitamos um colapso econômico”, disse o presidente dos EUA. Assim como outros países, os EUA gastam mais do que arrecadam. Desse modo, precisam pegar dinheiro emprestado por meio da emissão de títulos de dívida — ativos que são considerados os mais confiáveis do mundo.
Ao sancionar a legislação, Biden chamou a situação “catastrófica” e alertou que um default na economia dos EUA atingiria a economia mundial — principalmente com o aumento do desemprego.
O texto da proposta é fruto de uma longa negociação entre Democratas e Republicanos, que possui a maioria na Câmara.
Fonte: revistaoeste