Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro da Itália, foi diagnosticado com leucemia nesta quinta-feira, 6, segundo a mídia italiana, um dia depois de ter sido internado na UTI com problemas respiratórios.
O político de 86 anos foi internado no hospital San Raffaele, em Milão, na quarta-feira 5, onde está sendo tratado na unidade de cardiologia.
O jornal italiano Corriere della Sera reportou que o magnata da mídia, que acabou de ter alta do mesmo hospital na semana passada, tem leucemia, enquanto a agência de notícias Ansa informou que ele está sendo tratado por “uma doença sanguínea grave” e problemas cardiovasculares relacionados.
Fontes do hospital disseram ao canal de televisão Rai News que Berlusconi teve “uma noite tranquila”, mas que provavelmente não haverá uma declaração oficial sobre sua saúde.
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A assessoria de imprensa do Forza Italia, partido de Berlusconi que compõe a coalizão direitista no governo da Itália, disse em comunicado que o ex-premiê telefonou para autoridades do partido, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, na manhã desta quinta-feira.
“Ele os cumprimentou com carinho e recomendou o máximo comprometimento no parlamento, governo e Forza Italia porque ‘o país precisa de nós!’”, disse o comunicado. “Todos lhe garantiram que não deixariam de estar atentos, leais e presentes no cumprimento das suas funções, enquanto esperam que ele se recupere em breve e volte a ser o lutador que sempre foi.”
Os familiares de Berlusconi o visitaram no hospital. “Ele é uma rocha, então vai conseguir desta vez também”, disse seu irmão Paolo ao deixar o hospital na noite de quarta-feira.
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Berlusconi, que liderou três governos italianos entre o início de 1994 e 2011, teve vários episódios de problemas de saúde nos últimos anos.
Em 2016, ele foi submetido a uma cirurgia para substituir uma válvula aórtica defeituosa, e foi internado com Covid-19 em setembro de 2020. Posteriormente, ele sofreu de doenças persistentes relacionadas ao coronavírus, uma experiência que descreveu como “a pior da minha vida”.
Fonte: Veja