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Autoridades sul-africanas refutam alegações de envio de armas para a Rússia

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Autoridades da África do Sul reagiram nesta sexta-feira, 12, às acusações feitas pelos Estados Unidos depois que o embaixador americano no país, Reuben Brigety, afirmou que um navio da Rússia sancionado teria coletado armas de uma base naval perto da Cidade do Cabo no ano passado.

Brigety disse nesta quinta-feira, 11, que estava confiante que um navio russo carregou a embarcação com armas da base naval da pequena cidade portuária de Simon’s Town em dezembro, sugerindo que o incidente não seguia a posição de neutralidade do governo em relação à .

Para investigar o caso, o escritório do presidente sul-africano, , anunciou que um juiz aposentado iria examinar as acusações. Após as alegações, um ministro responsável pelo controle de armas e um porta-voz do das Relações Exteriores argumentaram que o país não havia aprovado qualquer remessa de armas para a Rússia em dezembro.

“Não aprovamos qualquer remessa de armas para a Rússia, não foi sancionada ou aprovada por nós”, disse o ministro das Comunicações, Mondli Gungubele, que também presidia o Comitê Nacional de Controle de Armas Convencionais (NCACC) à estação de rádio sul-africana 702.

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O Departamento de Defesa da África do Sul disse que também apresentaria sua versão dos fatos à investigação liderada pelo governo. Em uma publicação feita no Twitter, a porta-voz do Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul escreveu que a divisão iria conversar com o embaixador enquanto que a ministra das Relações Exteriores, Naledi Pandor, falaria com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

A acusação deixou alguns diplomatas ocidentais alarmados, principalmente depois da África do Sul não só ter realizado alguns exercícios navais com a Rússia e a China, mas também ter recebido o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em meio a um momento delicado.

Apesar do governo da África do Sul afirmar imparcialidade em relação ao conflito, o país ainda é um dos aliados mais importantes da Rússia e se absteve em votar nas resoluções da ONU sobre a guerra. Segundo o Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, conversou com Ramaphosa nesta sexta-feira sobre o conflito na Ucrânia em uma ligação telefônica.

Desde o início da invasão russa em território ucraniano, Washington tem alertado que países que fornecerem apoio à Rússia podem sofrer sanções econômicas. As autoridades da oposição da província do Cabo Ocidental, um importante centro de exportações e turismo, temem perder um mercado para commodities como laranjas, castanhas de macadâmia e vinho depois que o embaixador fez suas acusações.

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“Nossos vínculos com os Estados Unidos geram bilhões “, afirmou a ministra das Finanças da província, Mireille Wenger. “Não faz sentido econômico nenhum sequer considerar colocar o relacionamento em risco”.

Durante uma visita à África do Sul em janeiro, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, aproveitou para reiterar que qualquer violação das sanções dos Estados Unidos à Rússia seria tratada “rapidamente e severamente”.

A polêmica em torno das armas aumentou a pressão sobre a moeda sul-africana, que vem sendo afetada pela crise energé, atingindo uma baixa histórica no início desta sexta-feira.

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Fonte: Veja

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