Um atum foi vendido por US$ 1,3 milhão, cerca de R$ 8 milhões, no Mercado Toyosu, de Tóquio, durante o tradicional leilão anual de atum de Ano-Novo, no domingo 5. Considerado nobre e raro, o peixe da espécie bluefin pesava 275,7 kg, o equivalente a um urso-pardo macho. Sua captura ocorreu perto da costa de Oma, região da Prefeitura de Aomori, ao norte do Japão.
Veja imagens do atum bluefin, que valeu US$ 1,3 milhão no mercado de Tóquio:
A bluefin tuna was sold for 207 million yen ($1.3 million) at the first tuna auction of 2025 at Tokyo’s Toyosu fish market. Sushi restaurant chains often compete to win the first auction so they can receive global/domestic media attention.pic.twitter.com/g2iQYn4vSw
— Jeffrey J. Hall 🇯🇵🇺🇸 (@mrjeffu) January 5, 2025
O comprador foi uma rede de restaurantes de sushi com estrela Michelin, que desembolsou 207 milhões de ienes. O grupo , responsável pela oferta vencedora, ressaltou a importância do atum de Oma. O local é conhecido por sua dieta de lula e peixe saury gordo e habitat em águas frias. Tais condições dão ao peixe um equilíbrio único de gordura.
O destino do atum leiloado
Imagens mostram quando chefs de sushi transportam o peixe para a filial do Onodera Sushi, em Tóquio, onde houve todo o preparo para o consumo. O atum azul do Pacífico, que migra entre o Japão e a Califórnia, é normalmente capturado no Estreito de Tsugaru por meio de métodos tradicionais de vara e linha.
O escritório de turismo de Oma se autodenomina “a cidade de atum mais famosa do Japão”. Em 2019, um atum similar, de 278 kg, foi vendido no mesmo mercado por US$ 3,1 milhões, o mais caro desde 1999. Em 2017, o Japão e outros países firmaram um acordo em que impunham cotas rigorosas para preservar a espécie.
Preservação e recuperação
Esforços internacionais recuperaram a população de atum azul do Pacífico para quase um quarto dos níveis sem pesca, superando a meta de 20% para 2034, conforme a International Seafood Sustainability Foundation. A NOAA Fisheries informou que as cotas permitiram a multiplicação de peixes jovens, acelerando a recuperação.
Fonte: revistaoeste