A polícia de Israel confirmou que cinco pessoas ficaram feridas em um ataque de carro por um palestino no centro de Jerusalém nesta segunda-feira, 24. O veículo atingiu pedestres perto do movimentado mercado de Machane Yehuda.
O motorista foi baleado e morto no local por um civil. Segundo a polícia, o agressor era um homem de 39 anos de Jerusalém Oriental, ocupada por colonos judeus.
O ataque aconteceu em um momento que Israel começa a comemorar o Dia da Memória dos soldados caídos e vítimas de ataques desde 1860, um dos dias mais importantes do calendário nacional. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o ataque foi “outra tentativa de assassinar cidadãos israelenses”.
“Esses ataques terroristas vêm com a expectativa de que nos vencerão e nos arrancarão daqui. Se pudessem, nos matariam a todos. Mas eles não nos vencerão; nós os venceremos”, afirmou.
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Imagens da cena momentos após o incidente mostram um carro com a frente amassada e o para-brisa rachado, parado em uma faixa de pedestres entre a Kiah Street e a Agrippas Street. Um homem com uma camiseta azul escura e jeans preto é visto caído sobre o capô, sem se mover, enquanto policiais e civis circulam no local.
Israel estava em alerta máximo para as comemorações do Dia da Memória. A ocasião sombria leva ao Dia da Independência na noite da próxima terça-feira, 25, e quarta-feira, 26. O dia é comemorado com eventos patrióticos, marcando o 75º aniversário de Israel.
Por sua vez, a Palestina considera a formação de Israel, em 1948, como um evento catastrófico que levou ao deslocamento de até 750 mil palestinos na guerra árabe-israelense que se seguiu.
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O ataque de carro acontece em meio a um aumento da onda de violência entre israelenses e palestinos. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, nas primeiras horas da segunda-feira, um palestino de 20 anos foi baleado e morto durante uma operação do exército de Israel em um campo de refugiados perto da cidade de Jericó.
Desde o início de 2023, mais de 90 palestinos, entre eles militantes e civis, foram mortos pelas forças israelenses. Dezoito israelenses, um ucraniano e um italiano, sendo eles todos civis, exceto por um policial israelense, também foram mortos em supostos ataques por palestinos e, em um caso, um árabe-israelense.
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Fonte: Veja