Na noite da última quinta-feira, 25, o Estado do Alabama executou um prisioneiro com o método de asfixia com nitrogênio, nunca usado antes nos .
Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, foi condenado por assassinato. A sentença foi proferida pelo R. Austin Huffaker Jr., em 10 de janeiro. Ele negou o recurso de defesa do assassino para não levar a execução adiante.
Em 17 de novembro de 2022, Kenneth Smith sobrevivu à aplicação de pena de morte por injeção letal. Smith ficou amarrado em uma maca por mais de uma hora enquanto policiais tentavam encontrar uma veia boa para receber o veneno. A defesa dele disse à Justiça que o assassino sentiu dor física e psicológica e que desenvolveu transtorno de estresse pós-traumático.
As últimas horas de Kenneth Smith antes da execução por asfixia
A governadora do Alabama, Kay Ivey, confirmou a morte de Smith, por volta das 23h25 da quinta-feira. “Em 18 de março de 1988, a vida de Elizabeth Sennett, de 45 anos, foi brutalmente tirada dela por Kenneth Eugene Smith”, disse a governadora em comunicado.
Smith matou Elizabeth com oito facadas no peito e duas no pescoço a mando do marido dela, um pastor, que se suicidou depois. Ele recebeu US$ 1 mil para praticar o crime. “Depois de mais de 30 anos e tentativa após tentativa de manipular o sistema, o Sr. Smith respondeu por seus crimes horrendos”, disse ainda a governadora.
O assassino condenado à pena de morte recebeu a última refeição na manhã da quinta-feira. Ele comeu bife, batata frita e ovos. Todos os alimentos sólidos foram proibidos a partir das 10h no horário local.
A execução começou às 19h53. Parentes do criminoso e cinco jornalistas foram autorizados a acompanhar o procedimento. “Esta noite o Alabama fez a humanidade andar um passo para trás”, disse Kenneth Smith antes do início da execução.
Os agentes colocaram uma máscara no rosto do criminoso para ele inalar gás nitrogênio puro. Depois de agonizar por 22 minutos, Kenneth Smith morreu por falta de oxigênio.
Os Estados norte-americanos que ainda aplicam a pena de morte estão buscando novas formas de executar detentos, porque as drogas usadas em injeções letais estão cada vez mais difíceis de serem encontradas. O foi o terceiro Estado a autorizar o método, e o primeiro a aplicá-lo.
Fonte: revistaoeste