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Asiáticos proíbem carros elétricos em estacionamentos subterrâneos: Entenda a nova restrição

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Governos e empresas na China e na estão proibindo o acesso de carros elétricos aos seus estacionamentos subterrâneos. O motivo é o medo de explosões e incêndios.

Conforme o site Australian Drive, que acompanha o setor automobilístico, hotéis e centros empresariais de várias regiões da Ásia vêm colocando nas entradas de seus empreendimentos. O objetivo é avisar os motoristas sobre a nova restrição. 

A recomendação dos administradores dos imóveis comerciais é para que os usuários de carros elétricos limitem a estacionar seus veículos em vagas localizadas em áreas abertas.

Imagem de incêndio provocado por um carro elétrico estacionado Aeroporto Internacional de Sydney, na Austrália Foto: Divulgação/Bombeiros de Nova Gales
Imagem de incêndio provocado por um carro elétrico estacionado no Aeroporto Internacional de Sydney, na Austrália
Foto: Divulgação/Bombeiros de Nova Gales

De acordo com a imprensa chinesa, a decisão de de locais abaixo do nível do solo foi tomada depois de relatos de 11 incêndios na cidade de Hangzhou, entre abril e maio de 2024.

Além do risco de incêndio, outro fator de atenção é a altura dos estacionamentos em áreas de subsolo. A distância entre o piso e o teto impede o acesso dos caminhões dos Bombeiros. Com isso, eventuais manobras de emergências acabam ficando limitadas. 

Gestores de hotéis consideram os riscos muito graves por, pelo menos, duas razões: a primeira é o de imagem ao ter de solicitar a evacuação dos hóspedes. A segunda é o potencial prejuízo decorrente da propagação do fogo. 

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Em Março De 2024, Vídeos Capturaram O Momento Em Que Um Carro Elétrico Pega Fogo Na Cidade De Hangzhou, Na China

Autoridades de algumas regiões da Coreia do Sul estão proibindo o estacionamento em subsolo de carros elétricos com mais de 90% da carga. 

A decisão tem a ver com um incêndio seguido da explosão próxima a um bloco de apartamentos numa cidade do interior do país. A ocorrência foi tão grande que danificou mais de cem veículos que estavam no entorno do carro elétrico que explodiu.

Tecnicamente, um dos apontados é que as baterias de íon-lítio formam espécies de agulhas internas. Na hora da recarga, esses pontos podem provocar curto-circuito, aumento de temperatura e consequente incêndio.

Em razão disso, alguns fabricantes estão mudando suas baterias para o tipo LFP, que mantém o lítio, mas tem adição de ferro e óxido de fosfato. 

Em 2021, mais de 8,4 milhões de novos veículos elétricos chineses saíram das linhas de produção de diversos fabricantes chineses, o que aumentou significativamente a produção de veículos elétricos. 

Contudo, problemas com fogo já começam nas indústrias de baterias. Um incêndio ocorrido em novembro de 2023, nas instalações de uma fabricante chinesa, levantou preocupações sobre a segurança dos carros elétricos antes mesmo de saírem das linhas de produção.

: revistaoeste

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