O Ministério de Defesa da Polônia disse nesta segunda-feira, 21, que irá propor a instalação de sistemas de defesa aérea adicionais ao longo da fronteira com a Ucrânia devido aos amplos ataques aéreos da Rússia, que aumentam a ameaça de danos nos países vizinhos.
Por meio do Twitter, o ministro Mariusz Blaszczak, disse que irá discutir a implantação dos sistemas Patriot com as autoridades alemãs, para serem instalados próximos à divisa entre seu país e a Ucrânia.
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A fala de Blaszczak foi feita depois que a ministra de Defesa alemã, Christine Lambrecht, disse em entrevista à imprensa local que a Alemanha se ofereceu para ajudar a Polônia a proteger seu espaço aéreo com sistemas de defesa aérea e jatos de fabricação alemã.
O país já possui mísseis de proteção, instalados pelos Estados Unidos, para proteger o aeroporto de Rzeszow, que se tornou uma importante rota para o transporte de armas desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.
As preocupações do governo polonês aumentaram desde a última terça-feira 15, quando fragmentos de mísseis causaram uma explosão que terminou com a morte de duas pessoas na região da fronteira polonesa, perto do vilarejo de Przewodow.
Na época, houve questionamento se o míssil poderia ter vindo diretamente do Exército russo, mas a possibilidade já foi descartada pela aliança militar Otan e pela própria Polônia. Após investigação, concluiu-se que os fragmentos vieram de um míssil perdido do sistema de defesa ucraniano.
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A Alemanha já fornece ajuda militar para membros da Otan na Europa Oriental. Na Estônia, por exemplo, há uma frota de jatos que ajudam a monitorar o espaço aéreo na região dos países Bálticos.
Apesar de já ter doado uma série de armamentos e equipamentos para a Ucrânia desde o início do conflito, o governo alemão e outros países da aliança militar seguem relutantes em fornecer o sistema de defesa Patriot devido ao seu longo alcance, que pode ser utilizado para atingir alvos em território russo.
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“É nossa principal responsabilidade garantir que a Otan não se torne parte da guerra”, disse Lambrecht em entrevista.
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Fonte: Veja