Em Tel-Aviv, em Israel, neste domingo, 27, um caminhão colidiu contra um ponto de ônibus, deixando dezenas de feridos, segundo a agência de notícias Reuters. O motorista do caminhão foi morto por civis que estavam no local. A suspeita — ainda não confirmada — é de um ataque terrorista.
O acidente ocorreu perto do , agência de inteligência israelense, e de uma base militar, em um cruzamento movimentado de rodovias.
O serviço de ambulâncias Magen David Adom (MDA) relatou que seis pessoas estão em estado grave, e 29 ficaram com ferimentos leves a moderados. A polícia investiga as causas.
“Às 10h08, um relatório foi recebido no Centro de Atendimento de Emergência 101 da MDA na região de Yarkon sobre um caminhão batendo em um ponto de ônibus na Aharon Yariv Boulevard em Ramat Hasharon”, informou a MDA.
Segundo o jornal The Times of Israel, oito pessoas ficaram presas embaixo do caminhão. “Um caminhão atingiu dezenas de pessoas que desembarcaram em um ponto de ônibus”, relatou um médico ao jornal israelense. “Oito dos feridos ficaram presos sob o caminhão e outros estavam deitados e andando perto dele.”
O jornal Haaretz informou que muitos feridos eram idosos que desembarcaram de um ônibus para visitar uma base das Forças de Defesa de Israel, em Glilot. O motorista do caminhão, Rami Nasrallah Natour, foi morto por civis no local.
Polícia de Israel investiga caso
A polícia investiga possíveis cúmplices. Os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica elogiaram o ato, mas não assumiram responsabilidade.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques enfraqueceram as defesas do Irã. O governo iraniano prometeu uma resposta “proporcional” e afirmou à Organização das Nações Unidas (ONU) ter o direito de retaliação.
Israel afirma que está sob ataque do Irã desde outubro do ano passado, quando o Hamas invadiu o país. Em resposta, Israel lançou ataques aéreos, defendendo sua ação como direito à autodefesa.
No início de outubro, o Irã lançou mísseis contra Israel, em retaliação à morte de aliados. Israel afirmou estar exercendo seu direito de defesa e manteve suas capacidades defensivas e ofensivas ativas.
Explosões também foram ouvidas em Damasco, na Síria, com a mídia local atribuindo a Israel ataques a alvos militares. A escalada de tensões na região continua a preocupar a comunidade internacional.
Fonte: revistaoeste