Escolher um pode não ser uma tarefa tão fácil, principalmente para quem nunca teve um pet.
Como sugestão para tutores de primeira viagem, o britânico Ben Simpson-Vernon revelou as cinco raças de cães que nunca escolheria ter e conta o motivo de cada uma. Algumas espécies são bem populares no Brasil.
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O veterinário
Conhecido como no TikTok, Simpson-Vernon ressaltou que ama todos os cães, mas é rigoroso no assunto.
“Tudo o que posso dizer é que trabalhar com veterinária só deixa você muito exigente quando se trata de raças de cães”, comentou.
Segundo o veterinário, uma das espécies citadas já caiu morta na sua frente e outra enlouqueceu.
Confira a seguir quais as cinco raças que Simpson-Vernon jamais teria em casa:
Dobernamm
O veterinário afirmou que a enfermidade é um aspecto negativo da raça. Ele já viu um dobermann “cair morto” na frente dele, antes que ele pudesse intervir.
“Foi uma experiência traumática o suficiente para eu nunca ter um”, contou.
“Conheci muitos dobermanns adoráveis, mas é chocante quantos deles contraem um tipo de doença cardíaca chamada cardiomiopatia dilatada.”
Border collie
Considerado como surpreendente por Simpson-Vernon, o border collie é conhecido como uma das raças mais inteligentes.
O especialista destacou que os cães são bastante saudáveis e um pouco propensos à epilepsia, “mas descobri que essa raça não se adapta muito bem à vida sedentária de ser um animal de estimação”.
Segundo ele, o cérebro do border collie precisa ser constantemente estimulado e, por isso, o tutor precisa mantê-lo ocupado e entretido.
“Vi muitos collies que são ansiosos ou desenvolvem comportamentos compulsivos, como girar em círculos.”
Boxer
Simpson-Vernon afirmou que conheceu vários boxers “doces”. Contudo, a raça tem muitos problemas de doenças, como como estenose aórtica, tumores cerebrais, tumores cutâneos e úlceras espontâneas da córnea.
“Já vi muitos boxers com todos esses problemas para contar”, disse o especialista.
Dogue alemão
Raça do Scooby Doo, o dogue alemão também não seria escolhido pelo veterinário devido ao tamanho e à expectativa de vida. A raça costuma viver até os 7 anos de idade.
“É muito difícil amar um cachorro e depois perdê-lo naquele curto espaço de tempo”, comentou.
Outro problema apontado por Simpson-Vernon são os gastos com medicamentos para o dogue alemão.
Flat-coated retriever
Raça britânica que não é comum no Brasil, o flat-coated retriever tem probabilidade maior de desenvolver sarcoma histiocítico, que é um tipo agressivo de câncer.
“Eles são garotos-propaganda desta doença. Cerca de 50% deles morrem de câncer”, disse Simpson-Vernon.
Fonte: revistaoeste