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Hiperlactação: Como lidar e tratamentos eficazes para o excesso de produção de leite materno.

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De maneira breve, a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), define a hiperlactação oferta excessiva de leite materno, que atinge um nível além das necessidade do bebê. Ela está associada diretamente com dois hormônios responsáveis pela lactação.

Calma, mamãe. Eu sei que esse é um assunto sério, delicado e um pouco difícil de entender. Para te tranquilizar, separei as principais informações que você precisa saber sobre a hiperlactação, como quais os sintomas, as causas e o que fazer para evitar.

Continue a sua leitura e saiba mais!

Quais os sintomas da hiperlactação?

Os sintomas da hiperlactação podem aparecer durante o aleitamento materno, tanto para você, mamãe, quanto para o bebê. Segundo uma pesquisa realizada na Universidade São Paulo (USP), são sinais de lactação excessiva:

Na mamãe

Os sintomas de hiperlactação apresentados em quem está amamentando são:

mulher sentada com forte dor no peito e mãos tocando o peito

 

  • Desconforto constante;
  • Enchimento dos seios logo após o esvaziamento;
  • Dor profunda, com a sensação de leves “agulhadas” na mama;
  • Mamas firmes e mais sensíveis à dor;
  • Bloqueio de ductos ou mastites;
  • Dor intensa enquanto o bebê está mamando;
  • Leite vazando durante a gestação e a amamentação.

Infelizmente, preciso falar que alguns desses sintomas causam incômodos que chegam a ser insuportáveis, a ponto de atrapalhar em processos simples da rotina de maternidade, por exemplo, sair de casa com o bebê.

No bebê

Agora, seguindo os resultados apresentados pela pesquisa da USP, os sinais de hiperlactação no bebê aparecem por meio dos seguintes sintomas:

mulher de alto ângulo amamentando

  • Engasgos frequentes durante a amamentação;
  • Escorrimento do leite enquanto o bebê mama;
  • Abandono do peito repentinamente;
  • Fermentação da lactose, devido ao rápido fluxo de leite ingerido;
  • Fezes esverdeadas;
  • Ganho de peso.

Percebe-se como esses sintomas podem passar despercebidos no meio do cotidiano? Alguns deles, são detalhes, que podem esconder um problema grave com a hiperlactação — como o abandono do peito, por exemplo.

Por esse motivo, mamãe, é importante estar atenta a todo e qualquer sinal que a criança apresente diferente do comum. Ainda mais, durante essa fase da amamentação, em que elas não conseguem falar e nem expressar o que estão sentindo.

O que causa a hiperlactação durante a amamentação?

A hiperlactação não tem uma única causa. Nos casos mais comuns, é provável que a mulher já sofra com problema hormonal e produza a enzima responsável pela produção do leite, denominada de prolactina, excessivamente, como mostrei no início do texto.

Contudo, há algumas outras possibilidades, como, por exemplo, a falta de experiência na hora de amamentar. Por exemplo, quando a mama está cheia de leite, o primeiro passo é esvaziar os seios antes mesmo de oferecê-los para o bebê. Contudo, é comum que mamães de primeira viagem ofereçam o peito para a criança, com um excesso de leite.

mulher exausta com a mão na cabeça sentada na poltrona amamentando o filho

Esse processo cria um ciclo vicioso, como uma bola de neve, e logo começa a aumentar a produção do leite. Nada legal, não acha?

Saiba como melhorar a experiência na hora do bebê mamar: Conheça os principais tipos de poltronas de amamentação!

A hiperlactação oferece riscos para a mãe e para o bebê?

Sim, a hisperlactação oferece riscos para a mãe e para o bebê! O principal deles está no agravamento dos sinais, que pode causar mastites severas e dolorosas em você, mamãe. Aliás, em alguns casos, elas podem precisar de um possível abscesso. Já para o bebê, a hiperlactação dificulta o período de aleitamento e leva a criança para um desmame precoce.

mae indo tirar o leito com a Bomba Extrator Tira-Leite Materno e de fundo bebe deitado na cama

Além do mais, existe a chance da criança ser diagnosticada, de maneira incorreta, com refluxo. Isso, devido aos sintomas da hiperlactação — como os engasgos e vômitos frequentes. Logo, ser medicada com remédios incorretos que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê.

Com as minhas pesquisas, mamãe, percebi que é de suma importância buscar a ajuda de um pediatra e estar atenta a todos os sinais notados ao longo da amamentação, tanto apresentados no seu corpo quanto no do bebê.

Quanto tempo a hiperlactação pode durar?

A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) afirma que a hiperlactação acontece nos primeiros dias da amamentação com duração de cerca de 30 a 40 dias consecutivos. Porém, um ponto tranquilizante é que, após esse período, a produção de leite se regula conforme as necessidades do bebê.

Ou seja, mamãe, a hiperlactação acontece no período da licença maternidade. Caso você precise voltar a trabalhar enquanto está amamentando, ela não atrapalhará na sua rotina.

O que fazer em casos de hiperlactação?

Em casos de hiperlactação, duas pequenas atitudes podem diminuir as dores e sintomas do problema: evitar banhos e compressas quentes, pois as temperaturas mais altas estimulam a produção de leite; usar as compressas geladas após amamentar, elas ajudarão a inibir a produção.

Atenção: essas dicas que compartilhei são apenas de caráter informativo. O ideal é que, em casos e situações mais graves, você busque ajuda de um profissional especializado!

Em casos menos severos, essas dicas são excelentes para diminuir a sua dor e a do bebê. Bom, deu para perceber, né? Embora os sinais da hiperlactação sejam bastante dolorosos, ela é algo simples de tratar e evitar.

Então, mamãe, não exponha você e a sua criança a situações como essas. Continue acompanhando o blog da Brandili e confira outras dicas sobre a maternidade!

Aproveite e descubra o que é o baby blues, fator muito comum entre as mamães de primeira viagem e que pode acontecer ao mesmo tempo que a hiperlactação.

Fonte: blog brandili

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