A modelo e atriz cara Delevingne revelou como está seu processo de recuperação do vício em drogas em uma entrevista exclusiva publicada pela Vogue americana nesta quarta-feira (8).
A edição especial de abril da revista falou pela primeira vez com Cara após um episódio que deixou o público e, principalmente seus fãs, preocupados.
Em setembro do ano passado, ela foi fotografada em um aeroporto de Los Angeles, nos EUA, com um aspecto diferente do que aquele que a tornou conhecida, desfilando em passarelas ao redor do mundo e estrelando as capas das revistas de moda mais famosas.
Aparentemente desnutrida e “descuidada”, Cara revelou que havia acabado de voltar do festival Burning Man, onde não havia dormido direito e se drogava “o tempo inteiro”.
Na época, a crítica rapidamente a comparou com a sua mãe de 63 anos, Pandora, que já havia admitido ter distúrbio bipolar e problemas com heroína.
Na entrevista à Vogue, a modelo confessou que as fotos ainda são uma fonte de “vergonha” e “constrangimento”, mas que a ajudaram a “acordar”: “Às vezes você precisa de um choque de realidade e, de certa forma, tenho gratidão àquelas fotos”.
Cara também contou que está há quatro meses sóbria e pretende continuar com o compromisso.
A própria modelo se internou em uma clínica de reabilitação e reconheceu que “estava pronta e disposta”, e que precisava de ajuda.
Agora, ela entende que a recuperação faz parte de um trabalho constante e consistente.
Primeiras experiências
Vinda de uma família rica, a britânica começou a modelar aos 18 anos e logo encantou a crítica com os seus traços bem característicos como a sobrancelha marcada.
Saltou para a fama como o rosto da marca Burberry em 2011 e foi somando sucessos. Em Hollywood, chegou a estrelar filmes como Cidades de Papel (2015) e Esquadrão Suicida (2016).
Mas, segundo revelou à Vogue, sua primeira experiência com álcool veio bem antes disso, aos sete anos de idade, em um casamento da família.
“Acordei na casa da minha avó com ressaca. Lembro de ter bebido champagne do copo de todo mundo”, disse.
Entre outros problemas ao longo dos anos, Cara conta que aos 15 teve que tomar antidepressivos para lidar com sentimentos de isolamento.
Hoje, reconhece que sempre soube que por volta dos 30 anos de idade teria que fazer alguma mudança brusca, pois a forma como estava vivendo, segundo ela, não era “sustentável”.
Fonte: cnnbrasil