Com as feiras em alta, a economia criativa também segue aquecida em Campo Grande, beneficiando centenas de expositores, artistas e pequenos empreendedores. Neste domingo (2), quem aposta no segmento como fonte de renda teve mais uma prova de que está no caminho certo.
A primeira edição da Feira Borogodó lotou a Praça Coophafé. Bom para quem vende, melhor ainda para o campo-grandense que ganha mais uma opção de lazer.
A empreendedora Carolina de Souza Santos deixou o antigo emprego para poder se dedicar à verdadeira vocação dela: fazer bolos que são de dar água na boca.
“É trabalhoso? É trabalhoso ficar até tarde da noite produzindo, assando massa, fazendo recheio, mas é algo prazeroso. É uma coisa que eu gosto de fazer e que graças a Deus, dá resultado.
Carolina de Souza Santos, empreendedora.
A empreendedora Jéssica Arruda, participa, pela primeira vez da feira trazendo o molho pesto, produto que antes era oferecido para os turistas da propriedade em que ela se dedica ao ecoturismo.
“É uma oportunidade da gente levar ao publico o que a gente oferece lá na fazenda. Conversa com o nosso envolvimento da permacultura, da aglofloresta e o ecoturismo que são nossas atividades principais”.
Jéssica Arruda, empreendedora.
Mais de 250 expositores tomaram conta da Praça Coophafé, neste domingo. Teve churrasquinho, pizza feita na hora e até imensa variedade de cachaças e licores de frutas. A feira também deu espaço para a solidariedade.
Da praça para uma nova casa, depois de passar por cinco feiras, o cãozinho Corajoso, chamou a atenção dessa professora de dança.
“Eu vi ele e fiquei apaixonada, porque a gente sabe que em feiras de adoção os que são adulto, demoram mais a ser adotados. Como eu moro aqui na frente da feira, levei ele para fazer as adaptação com os outros cães que eu tenho e agora ele vai para casa”.
Carla Aparecida Campos Sales, professora de dança árabe.
Diversidade cultural, encontro com os amigos, celebração da família, solidariedade. As feiras têm ganhado cada vez mais espaço em Campo Grande e isso tem fortalecido ainda mais a economia criativa da cidade, conforme explica o organizador da feira, Felipe Monteiro.
“A gente acredita que essa ocupação das praças públicas com os eventos culturais é uma forma de democratizar a cultura e também trazer a atenção para alguns espaços públicos que estão abandonados, ou que as vezes as pessoas não tao dando um uso para aquilo. A gente vive sempre na cidade, na correria, então, quando a gente chama as pessoas para a praça, para o ar livre, para apreciar a cultura, uma apresentação, uma comida, comprar um artesanato; isso acaba incentivando as pessoas a cuidarem do próprio bem-estar e também traz um benefício econômico para a cidade”.
Felipe Monteiro, organizador da feira.
Próxima edição
Se você gostou da Feira Borogodó, coloca aí na agenda. A feira será realizada na Praça Coophafé, no primeiro domingo de cada mês.
Fonte: primeirapagina