O espetáculo propõe uma viagem pelo mundo dos sonhos, onde fadas, anjos, a lua, estrelas e até o Pesadelo se tornam personagens para questionar o que é real e o que é fruto da mente de cada pessoa. Tudo isso acontece ao som de uma trilha sonora original, que mistura pop com samba, por meio de canções de Kate Perry, Bruno Mars, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e muitos outros, em arranjos criados por Jefferson Neves, regente, diretor artístico e fundador do CEMT (junto com Tuanny Godoi).
Hits como “Lua Soberana”, “Sonho Meu” e “Moon River” se juntam a preciosidades como “Estrela, estrela” (de Vítor Ramil), “Noite Severina” (de Lula Queiroga e Pedro Luís) e “Noite Torta” (de Itamar Assunção) para conduzir a plateia a um mundo encantado, em que passado, presente e futuro se misturam.
O roteiro de “Sonho que se canta junto” foi escrito por Jefferson Neves no final de 2023 e a construção do espetáculo contou com a colaboração dos coralistas do CEMT e, especialmente, do fashionista e designer Luiz Pita, que desenvolveu o projeto de criação dos figurinos; de Vítor Falcão (integrante do naipe dos baixos) que idealizou a iluminação, e da artista visual Rosylene Pinto (do naipe das sopranos) que concebeu o cenário.
“A primeira apresentação de ‘Sonho que se canta junto’ foi muito impactante e ficou para nós – e o público que acompanha a trajetória do grupo desde 2017 – um gosto de quero mais. Por isso decidimos trazer este espetáculo em dezembro, um mês naturalmente festivo, onde procuramos fazer um balanço do ano que terminou e renovamos nossas esperanças”, afirma Jefferson Neves.
Para o Coro Experimental MT, o ano de 2024 foi de mudanças, já que sempre há uma renovação do elenco de coralistas com a saída de alguns cantores (em geral provocada por outros compromissos pessoais e profissionais) e a entrada de novos, que buscam um lugar diferente para cantar e desenvolver suas habilidades artísticas de forma nada convencional. O batismo da última leva de novatos aconteceu no final de setembro, quando o CEMT se apresentou pela primeira com o grupo Flor Ribeirinha no espetáculo “Bença Vó”, na Comunidade São Gonçalo Beira-Rio.
Desde 2018, o Coro Experimental MT se mantém como um grupo de canto coral independente e atualmente conta somente com o apoio institucional da secretaria estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), que cede o salão do Palácio da Instrução para os ensaios semanais. Toda a produção é feita pelos próprios integrantes do coral, cuja idade varia de 13 a 75 anos, sob a direção de Jefferson Neves e Tuanny Godoi.
Até a próxima quarta-feira (4), o primeiro lote de ingressos estará disponível com preços promocionais. Para garantir a meia solidária é preciso levar um brinquedo novo ou usado (em bom estado) no dia do espetáculo.
Fonte: Olhar Direto