O edital busca selecionar e premiar 150 iniciativas nacionais lideradas pela juventude negra no campo da economia criativa, sendo 100 trabalhos artísticos realizados por artistas individuais e 50 por grupos ou coletivos artísticos nas categorias de: Música instrumental, Artes Cênicas, Artes visuais, Literatura, Audiovisual e Patrimônio imaterial. Para participar é necessário se autodeclarar negro e possuir trabalhos realizados (estreados ou lançados) exclusivamente no período pandêmico, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020.
O prêmio oferece R$ 1 milhão, distribuídos nas categorias individual (R$ 5 mil) e gruopos ou coletivos (R$ 10 mil). As propostas inscritas serão avaliadas por uma comissão curatorial e poderão habilitar-se como proponentes pessoas físicas ou pessoas jurídicas (com ou sem fins lucrativos, inclusive MEI), considerando-se nas categorias de Artista individual, Coletivo artístico ou Grupo.
“A iniciativa surge para ressaltar a força criativa, inovadora e potente da comunidade negra no passado, presente e futuro”, comenta Adriana Barbosa, CEO da Pretahub.
As inscrições poderão ser feitas pelo site pretaspotencias.com até o dia 26 de junho e o resultado dos selecionados será divulgado em 20 de agosto. Para mais informações, leia o edital completo.
A plataforma Pretas Potências, que já realizou festivais em anos anteriores, reconheceu jovens empreendedoras e fomentou jornadas de imersão de desenvolvimento pessoal para pessoas pretas, agora reforça o protagonismo e reconhece os saberes e fazeres de jovens que atuam nas indústrias criativas da cultura negra, dos bastidores, como equipe técnica a classe artística negra brasileira.
O Prêmio Pretas Potências é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da lei incentivo à Cultura Aldir Blanc, com aporte das empresas Mercado Livre, Banco BV, Basf e Ernst Young.
A PretaHub é um Hub de criatividade, inventividade e tendências pretas. É o resultado de vinte e um anos de atividades do Instituto Feira Preta no trabalho de mapeamento, capacitação técnica e criativa, aceleradora e incubadora do empreendedorismo negro no Brasil.
O Hub pensa a relação com a cultura, a economia e o empreendedorismo pretos, a partir de um olhar honesto e propositivo, entendendo seus papéis fundamentais na mudança estrutural de uma sociedade – e um mercado – que precisa absorver esta população não apenas em seus processos de consumo, mas no respeito à sua existência enquanto potência criativa e empreendedora.
Fonte: leiagora