“Estamos fazendo realmente um trabalho de equidade tão desafiador como qualquer outro. Antes da começarmos essa política mais afirmativa, os critérios desqualificavam e desiquilibravam os processos de concorrência. Ainda temos muitos desafios, mas trabalhamos para melhorar e já estamos orgulhosos dos resultados e dos caminhos que a gente tem trilhado”, destacou o secretário.
Moura destacou que, neste ano, Mato Grosso lançou o observatório cultural com objetivo de integrar o Estado ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.
“Estamos construindo um sistema de mapeamento e de georreferenciamento. Tentando entender como vamos fazer essa virada também nas observações dos nossos indicadores. Então, com ações afirmativas equilibramos o processo, já que antes não havia política de inclusão das populações minorizadas e hoje buscamos trabalhar na atuação de diversos segmentos”, pontuou.
A cultura é a principal política pública, pois é capaz de dialogar com a saúde, meio ambiente, educação, segurança pública, moradia e a agricultura, pontuou Moura.
“Não se trata necessariamente do lançamento de um edital, às vezes é trabalhar uma organização social que capacita a gestão desses territórios em diálogos e em construção. São programas específicos e de aceleração, como na economia criativa, que vamos tentando entender a nossa atuação nas suas mais diversas diferenças”, sugeriu.
O fórum que contou com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, antecedeu a Cúpula da Amazônia – IV Reunião de Presidentes dos Estados Partes no Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e referendou uma carta de secretários e secretárias de Cultura da Amazônia Legal.
O evento aconteceu no Teatro Estação Gasômetro, na capital paraense, e reuniu lideranças, ativistas e pensadores de todo o mundo.
Fonte: leiagora