A obesidade Wegovy é um problema de saúde gravíssimo. Só aqui no Brasil, são cerca de 168 mil mortes por ano relacionadas com o excesso de peso, segundo estudo publicado na revista científica Preventing Chronic Disease. Por isso, é de se comemorar a notícia de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira injeção contra a obesidade no nosso país.
O Wegovy é indicado para pessoas obesas que tenham, pelo menos, uma comorbidade relacionada ao seu peso, como, por exemplo, hipertensão ou doença cardiovascular.
“O objetivo é que todo o processo de tratamento e controle das comorbidades dos pacientes seja atendida, gerando ganhos de saúde e preservação, com melhoria global do estado geral do paciente e não apenas como a visão numérica de perda de peso ou mesmo estética”, explicou o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) à .
O mesmo medicamento já foi aprovado em outros lugares, como nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão e no Canadá. Tê-lo à disposição no nosso país é uma boa notícia para nos ajudar a enfrentar esse problema tão complexo de saúde que afeta pessoas de todas as faixas etárias: de crianças a idosos.
Prescrição médica
Mas atenção: não adianta ir correndo na farmácia tentando comprar achando que é uma “cura milagrosa” contra a obesidade.
Para ter direito ao medicamento, a pessoa precisa ter prescrição médica – ou seja, apresentar uma receita na hora da compra. Há outro ponto que merece destaque também. Por ser um produto novo, não será fácil de encontrá-lo tão cedo em qualquer farmácia. Até mesmo porque o preço ainda não foi definido.
Em caso de dúvida, converse com o seu médico para saber se é possível fazer uso do medicamento. É importante ter em mente que o uso do Wegovy deve vir acompanhado de uma mudança no estilo de vida, com prática de atividades físicas e uma .
Não adianta tomar a injeção semanal e comer fast-food todos os dias ou exagerar na sobremesa. Claro que, em uma ocasião especial, como o aniversário de uma pessoa querida ou festas de fim, acabamos comendo mais do que o normal. Não há problema nisso, desde que a prática não se torne algo rotineiro.
Que a ciência e a medicina continuem avançando para trazer mais inovações como essa!
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Fonte: awebic