Quem cresceu com um bichinho de estimação ao lado sabe como crianças podem ser apegadas aos pets! Um laço bonito e que ensina lições para a vida inteira, essa interação é que o chamamos de amizade verdadeira.
E em meio ao caos da Guerra na , a família Bezhenar precisou deixar a cidade de Odesa devastada pela guerra e foram para Estados Unidos com poucos pertences, deixando muita coisa para trás, inclusive o gatinho de estimação, o pequeno e simpático Arsenii.
Devastada com toda a situação, Maria Bezhenar começou a desabafar com uma comissária de bordo no avião, Dee Harnish que entendia muito bem a situação da família, pois ela também deixou a sua terra natal a Alemanha para imigrar para os EUA. Dee sabe como é não conhecer ninguém em um lugar novo e estranho, então as duas trocaram números e mantiveram contato.
Quando a comissária ligou para Maria para saber como as coisas estavam indo, a ucraniana disse que estava tudo bem, exceto por Agnessa, sua filha de 10 anos que queria voltar para casa porque sentia muita falta de seu gato.
Eles tiveram que deixar Arsenii com um membro da família fugiram as pressas da Ucrânia. De acordo com a mãe, a garota chorava todos os dias e não conseguia dormir sem o amigo ao seu lado.
“Não havia espaço para nenhum animal que tínhamos. Ela sentia falta de dormir com seu gato e sentia falta de abraçá-lo, sentia falta de tudo sobre o gato porque havia crescido com ele”, explicou Maria.
Comovida com a história, Dee procurou Caroline Viola, uma colega de profissão que está envolvida no resgate de animais. Ao ser informada do caso, a comissária já soube que aquela não seria uma tarefa fácil, mas mesmo assim ela tinha que tentar!
UMA AVENTURA PELO MUNDO
Determinada a fazer o reencontro acontecer, Caroline trabalhou da sua casa do Havaí com uma equipe de resgate em Houston, Texas. Enquanto isso, Maria encarregou seu cunhado de preparar Arsenii para viajar, afinal o animal precisava de vacinas, microchip e passaporte. E foi então que a jornada épica do felino realmente começou!
Primeiro, ele andou na garupa de uma motocicleta pela fronteira da Ucrânia para a Moldávia. Então, um motorista o levou para a Romênia, onde morou com uma família adotiva por um mês. E só depois das coisas mais encaminhadas, com o passaporte e os documentos do gato em ordem, Maria resolveu contar para a Agnessa sobre o exército de ajudantes ao redor do mundo trabalhando para trazer Arsenii para casa.
E não pense que a aventura do felino foi tão simples assim. Depois da Romênia, o gatinho foi levado para Atenas por um motoqueiro, onde a socorrista Mimi Kate o recebeu e o levou para para Montreal. Do Canadá, ele finalmente foi encaminhado para o último destino, a sua família em Seattle, Washington.
Agora com todo mundo reunido, a família refugiada não sabe nem como agradecer esse mutirão que se formou ao redor do mundo para trazer o bichano de volta. Ainda se adaptando à nova casa, Arsenii sabe muito bem o que é lar: o aconchego do carinho da sua dona!
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Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.