Considerado um dos melhores escritores da primeira fase do modernismo, Manuel Bandeira é um grande poeta brasileiro com diversas contribuições para a literatura mundial.
Na verdade, Manuel Bandeira é considerado por muitos estudiosos e pesquisadores como um clássico da literatura brasileira do século XX.
Suas poesias e publicações fazem parte da famosa característica que alguns escritores brasileiros têm ao levar para o profissionalismo a escrita de bons textos.
Além de escritor, Manuel Bandeira foi um excelente professor de literatura, crítico de arte e de obras publicadas.
Onde Manuel Bandeira nasceu?
O grande escritor Manuel Bandeira nasceu no dia 19 de abril de 1986 na cidade do Recife, Pernambuco.
Apesar de muitas pessoas o conhecerem pelo nome de Manuel Bandeira, o seu nome completo é Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho.
Criado em uma família abastada com propriedades rurais, carreiras políticas e de advocacia, Manuel Bandeira Filho de um engenheiro, Manuel Carneiro e sua mãe Francelina Ribeiro.
Como foi a educação de Manuel Bandeira?
Iniciando os seus estudos no Recife com 10 anos de idade, Manuel Bandeira se mudou com seus familiares para o Rio de Janeiro para concluir o curso secundário.
Foi em 1903 que Manuel Bandeira ingressou no curso de arquitetura da Escola Politécnica de São Paulo, onde acabou interrompendo os estudos para se tratar de tuberculose.
Mesmo doente, 10 anos depois, Manuel Bandeira foi para a Suíça em busca da cura de sua enfermidade, onde permaneceu por um ano para eliminar definitivamente as condições ruins de saúde.
Nesse período fora do Brasil, o escritor conviveu com muitos poetas franceses e adquiriu muitas experiências e ensinamentos para aprimorar suas habilidades na escrita e literatura.
Manuel Bandeira e a Academia Brasileira de Letras
Com todo o seu talento como escritor, Manuel Bandeira foi um poeta com diversas posições relevantes na academia e na literatura brasileira.
Ele até hoje é um grande exemplo de escritor e que revolucionou a forma como a literatura brasileira conquistou o mundo e cativou diversos leitores com suas histórias inspiradoras.
Se dedicando a diversos gêneros textuais, como, por exemplo, memórias, crônicas e prosa, Manuel Bandeira se destacou muito com honrarias em sua carreira.
Manuel Bandeira foi:
- Nomeado professor de Literatura do Colégio Pedro II (1938);
- Eleito para Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de n.º 24 (1940);
- Nomeado professor de Literatura Hispano-Americana da Faculdade Nacional de Filosofia (1943).
O seu talento para escrita fez uma grande diferença no desenvolvimento da literatura brasileira, dando a visão mais ampla aos novos leitores como a poesia escrita brasileira tem importância para a crítica literária Mundial.
Como Manuel Bandeira morreu?
O escritor Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968 no Rio de Janeiro. Ele morreu aos 82 anos com hemorragia gástrica.
As suas obras haviam sido reunidas, pouco antes de sua morte, em 1966, com o nome Estrela da Vida Inteira.
Sem dúvida Manuel Bandeira é um grande nome da literatura brasileira e até hoje tem um impacto significante nessa academia de instituições de ensino, revolucionando e inspirando novos leitores.
As principais obras de Manuel Bandeira
Agora que você já sabe um pouco sobre a vida de Manuel Bandeira e sua carreira como escritor, confira a seguir algumas de suas principais obras para você conhecer ainda mais esse grande e talentoso escritor.
Poemas:
- Opus 10 (1952)
- Carnaval (1919)
- Libertinagem (1930)
- Belo, Belo (1948)
- O Ritmo Dissoluto (1924)
- A Cinza das Horas (1917)
- Estrela da Manhã (1936)
- Lira dos Cinquenta Anos (1940)
- Mafuá do Malungo (1948)
- Gonçalves Dias (1952)
- Estrela da Tarde (1963)
- Estrela da Vida Inteira (1966)
Prosas:
- Flauta de Papel (1957);
- Guia de Ouro Preto, prosa (1938);
- Andorinha, Andorinha (1966);
- Itinerário de Pasárgada (1954);
- De Poetas e de Poesias (1954);
- Literatura Hispano-Americana (1949);
- Crônicas da Província do Brasil (1937);
- Noções de História das Literaturas (1940);
- Colóquio Unilateralmente Sentimental (1968).
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Alguns frases de Manuel Bandeira para conhecer mais o escritor
Não aprofundes o teu tédio, não te entregues à mágoa vã.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
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Porém já tudo se perdeu no olvido imenso do passado.
Os anjos não compreendem os homens.
Eu faço versos como quem chora… Eu faço versos como quem morre.
O dia vem, e dia a dentro. Continuo a possuir o segredo da grande da noite.
A existência é uma aventura, de tal modo inconsequente.
Uns tomam éter, outros cocaína. Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.
Eu me amo porque se eu não me amar quem vai me amar?
Vivo nas estrelas porque é lá que brilha a minha alma.
Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.
…
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Fonte: awebic
