Em novembro de 2024, o 1º cientista brasileiro será enviado para o espaço. Alysson Muotri vai viajar para a ISS (Estação Espacial Internacional) e vai conduzir uma pesquisa sobre como proteger o cérebro de astronautas dos efeitos da microgravidade.
Alysson é professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) e é um dos cientistas mais respeitados do mundo quando o assunto é transtornos neurológicos.
O primeiro brasileiro a chegar na ISS foi Marcos Pontes, em 2006, mas diferentemente de Alysson, Marcos é engenheiro de formação e militar.
Pesquisa no espaço
A missão desta viagem especificamente é fazer experimentos que podem ajudar na colonização de outros planetas.
“Antes eu estava limitado a uma plataforma robótica. Ter um cientista fazendo experimentos em microgravidade é um privilégio. Inicialmente o foco é o cérebro humano, mas próximas missões devem abranger outras áreas da medicina e engenharia”, disse o cientista brasileiro.
O homem tem uma parceria com a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, que envia “mini cérebros” para o espaço. Alysson descobriu que fora de órbita, as células cerebrais envelhecem mais rapidamente, próximo de 10 anos em um mês.
Prestígio
O cientista brasileiro é muito reconhecido internacionalmente por suas contribuições no campo científico.
Seu maior foco são pesquisas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Foi esse prestígio que levou o cientista do Brasil a ir para o espaço pela primeira vez.
Depois de ter descoberto os danos que a microgravidade causa no cérebro dos astronautas, agora Alysson será desafiado a entender novas formas de contornar os efeitos prejudiciais.
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Confidencial
A preparação para viagem e como será realizado o projeto são super confidenciais.
Alysson adiantou que vai abrir uma seleção para levar pesquisas de outros colegas brasileiros para a Estação Espacial Internacional (ISS).
O projeto foi apresentado em reunião, na última semana, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Em nota, o Ministério informou que o projeto vai ser financiado pela Universidade da Califórnia.
Com informações de Tismoo.
Fonte: sonoticiaboa