Quer ter um dia ainda mais divertido com textos alegres e boa literatura? Com certeza esses poemas engraçados para morrer de rir vão te animar.
O fato é que até mesmo a boa literatura tem de suas energias divertidas que fazem os leitores morrerem de rir. Descubra a seguir alguns textos cômicos.
Poemas engraçados para morrer de rir
Encante-se com os melhores poemas engraçados para morrer de rir com os amigos e familiares e entenda o poder da literatura em nossas vidas.
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1 – Perfis chaleiras (Augusto dos Anjos)
O oxigênio eficaz do ar atmosférico,
O calor e o carbono e o amplo éter são
Valem três vezes menos que este Américo
Augusto dos Anzóis Sousa Falcão…Engraçado, magríssimo, pilhérico,
Quando recita os versos do Tristão
Fica exaltado como um doente histérico
Sofrendo ataques de alucinação.Possui claudicações de peru manco,
Assina no “Croquis” Rapaz de Branco
E lembra alto brandão de espermacete…Anda escrevendo agora mesmo um poema
E há no seu corpo igual a um corpo de ema
A configuração magra de um 7.Zé do Pátio
2 – Trabalhando em casa
A grama precisa ser cortada,
preciso consertar o portão.
Estou esperando um pacote,
espero que não seja tarde.
Devo me lavar.
Há o engomar também.
A conta do gás precisa ser paga.
Há muito o que fazer.
Devo enviar esse e-mail.
Eu realmente não posso reclamar,
Esta é a vida,
Quando você está trabalhando em casa.Devo uma longa mentira em
Devo alimentar o gato.
Há a louça para lavar,
vou tratar disso.
Vou descongelar o congelador
se tiver tempo,
mas estou de olho no críquete.
Sky Sports é ótimo!
Vou olhar para aquela planilha,
usar meu celular,Que estou trabalhando em casa.
Com certeza esses poemas engraçados para morrer de rir não animar seu dia. Busque nesses poemas engraçados a boa literatura para viver feliz.
3 – Vagabundo (Álvares de Azevedo)
Eu durmo e vivo no sol como um cigano,
Fumando meu cigarro vaporoso;
Nas noites de verão namoro estrelas;
Sou pobre, sou mendigo, e sou ditoso!Ando roto, sem bolsos nem dinheiro;
Mas tenho na viola uma riqueza:
Canto à lua de noite serenatas,
E quem vive de amor não tem pobreza.Não invejo ninguém, nem ouço a raiva
Nas cavernas do peito, sufocante,
Quando à noite na treva em mim se entornam
Os reflexos do baile fascinante.Namoro e sou feliz nos meus amores;
Sou garboso e rapaz… Uma criada
Abrasada de amor por um soneto
Já um beijo me deu subindo a escada…Oito dias lá vão que ando cismando
Na donzela que ali defronte mora.
Ela ao ver-me sorri tão docemente!
Desconfio que a moça me namora!…Tenho por meu palácio as longas ruas;
Passeio a gosto e durmo sem temores:
Quando bebo, sou rei como um poeta,
E o vinho faz sonhar com os amores.O degrau das igrejas é meu trono,
Minha pátria é o vento que respiro,
Minha mãe é a lua macilenta,
E a preguiça a mulher por quem suspiro.Escrevo na parede as minhas rimas,
De painéis a carvão adorno a rua;
Como as aves do céu e as flores puras
Abro meu peito ao sol e durmo à lua.Sinto-me um coração de lazzaroni;
Sou filho do calor, odeio o frio;
Não creio no diabo nem nos santos…
Rezo à Nossa Senhora, e sou vadio!Ora, se por aí alguma bela
Bem doirada e amante da preguiça
Quiser a nívea mão unir à minha
Há de achar-me na Sé, domingo, à Missa.
4 – Vovó está na pista de dança
Vovó está na pista de dança
Sacudindo o que ela tem.
Se não balançar, balança,
E cara, balança muito.Os movimentos antigos não são fáceis,
embora ela tenha novos quadris.
Ela os balança quase livremente agora,
e você mal consegue ouvi-los clicar.Vovô está no canto,
Bebendo sua cerveja.
Ele vai sacudir o espólio?
Meu avô – Sem medo!Vovó significa o mundo para ele,
e ele é o homem certo para ela.
Ele é quem vai levá-la para casa,
Aquele que ela vai dar um beijo de boa noite.Minha irmã acabou de se casar,
e a festa está no auge.
Ela está de mãos dadas com a Vovó
Torcendo a noite toda.A irmã puxa a vovó para mais perto
para ter certeza de que ela está ouvindo.
Então a vovó para e grita bem alto
“Vamos fazer um batizado”.
Assim como esses poemas engraçados para morrer de rir, seja uma pessoa mais feliz com esses cordéis infantis para ler na semana da cultura nordestina.
5 – Fim (Mário de Sá-Carneiro)
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes –
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro…Não lamentes, Alcino, o teu estado, de José Anselmo Correa Henriques
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Corno tem sido muita gente boa;
Corníssimos fidalgos tem Lisboa,
Milhões de vezes cornos têm reinado.Siqueu foi corno, e corno de um soldado:
Marco Antônio por corno perdeu a c’roa;
Anfitrião com toda a sua proa
Na Fábula não passa por honrado;Um rei Fernando foi cabrão famoso
(Segundo a antiga letra da gazeta)
E entre mil cornos expirou vaidoso;Tudo no mundo é sujeito à greta:
Não fiques mais, Alcino, duvidoso
Que isto de ser corno é tudo peta.
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Você gostou desses poemas engraçados para morrer de rir? Então você vai amar esses poemas sobre a vida para refletir e ser uma pessoa melhor.
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Fonte: awebic