Você sabia que existe gíria popular em cada estado do Brasil? Manter vivas as tradições populares e regionais é fundamental para a preservação e enriquecimento da cultura do país.
Como uma forma de identificação cultural, as tradições e gírias regionais são parte fundamental de uma nação.
Além disso, elas refletem a história, valores, crenças e a diversidade de um povo cheio de sotaques e modos de falar.
Foi pensando nisso que selecionamos algumas gírias populares de cada estado do Brasil para você entender o quanto nosso país é rico em diversidade.
As gírias mais populares de cada estado do Brasil
É importante lembrar de que as gírias podem variar ao longo do tempo e de região para região, então essas são apenas alguns exemplos de expressões que podem ser encontradas ao redor do Brasil.
Confira a seguir as 5 gírias mais populares de cada estado do Brasil para você conhecer ainda mais a cultura e identidade do país.
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Acre
- “Zuar” (significa brincar ou fazer piada com alguém);
- “Mermão” (forma informal de cumprimentar alguém, como “e aí, mermão?”);
- “Treta” (significa confusão ou problema);
- “Firmeza” (dizer que está tudo bem ou que está tudo certo);
- “Bagulho” (pode se referir a uma coisa qualquer, objeto ou situação).
Alagoas
- “Parada” (usado para se referir a algo, como “aquela parada lá”);
- “Cola” (significa copiar em uma prova ou trabalho escolar);
- “Molecagem” (bagunça ou brincadeira);
- “Virado no mói de coentro” (alguém que está muito agitado ou irritado);
- “Ficar no migue” (tentar enganar alguém ou enrolar).
Amapá
- “Vou no grau” (alguém está indo ao limite, fazendo algo com intensidade);
- “Baquiar” (faltar a um compromisso ou evento);
- “Breque” (freio, como em “puxar o breque”);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Pisar de leve” (ser discreto ou não chamar a atenção).
Amazonas
- “Topa-tudo por dinheiro” (pessoa que faz qualquer coisa por dinheiro);
- “Suave na nave” (significa que está tudo tranquilo);
- “Caô” (mentira ou falsidade);
- “Pé de pano” (pessoa que gosta de dançar);
- “Módi” (abreviação de “modo de”).
Bahia
- “Arretado” (significa algo excelente ou impressionante);
- “Axé” (uma saudação positiva e de boa energia);
- “Bicho” (usado para se referir a uma pessoa, como “esse bicho é maluco”);
- “Oxe” (expressão de surpresa ou espanto);
- “Tretar” (significa arrumar confusão ou brigar).
Ceará
- Bagulhêro” (pessoa encrenqueira ou problemática);
- Breguíssimo” (algo muito cafona ou de mau gosto);
- Brincar de arrodeio” (fazer rodeio com algo, enrolar);
- Mucunã” (pessoa idosa);
- Dar uma banda” (ir embora rapidamente).
Distrito Federal
- “Mano” (gíria usada para se referir a um amigo);
- “Treta” (confusão ou problema);
- “Mandar brasa” (fazer algo com vontade);
- “Zé ruela” (pessoa ingênua ou boba);
- “Sinistro” (algo perigoso ou complicado).
Espírito Santo
- “Tá de buenas” (significa que está tudo bem);
- “Arrasar” (fazer sucesso ou impressionar alguém);
- “Pintar o sete” (fazer bagunça ou se comportar de forma inadequada);
- “Mandar um papo reto” (falar a verdade);
- “Levar um perdido” (ser enganado ou trapaceado).
Goiás
- “Marcar um gol de placa” (fazer algo incrível);
- “Dar um jeito” (encontrar uma solução);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Queimar a rosca” (fugir de uma situação complicada);
- “Breque” (freio, como em “puxar o breque”).
Maranhão
- “Bagaceira” (situação complicada ou confusa);
- “Marmota” (encrenca ou confusão);
- “Bicho de pé” (pessoa folgada ou preguiçosa);
- “Sujar o nome” (ficar mal visto ou desonrado);
- “Ficar de carão” (ficar com raiva ou chateado).
Mato Grosso
- “É nóis” (expressão usada para demonstrar concordância ou amizade);
- “Ficar de butuca” (ficar de olho em algo ou alguém);
- “Picar a mula” (ir embora rapidamente);
- “Tô de boa” (estar tranquilo ou despreocupado);
- “Parada doida” (situação estranha ou inusitada).
Mato Grosso do Sul
- “Tranquilinho” (pessoa calma ou tranquila);
- “Rodar a baiana” (ficar muito bravo ou irritado);
- “Gíria” (ficar olhando fixamente para algo ou alguém);
- “Trupicar” (tropeçar ou cair);
- “Sinistro” (algo perigoso ou complicado).
Minas Gerais
- “Uai” (expressão usada para demonstrar surpresa ou espanto);
- “Trem bão” (algo muito bom ou excelente);
- “Causo” (história engraçada ou curiosa);
- “Dar um trato” (arrumar algo ou alguém);
- “Ficar de butuca” (ficar de olho em algo ou alguém).
Pará
- “Mermão” (gíria para se referir a alguém);
- “Tá de bobeira” (estar sem fazer nada);
- “Ralação” (trabalho ou esforço);
- “Bicho-papão” (pessoa assustadora);
- “Jangada” (dinheiro, como em “ganhar uma jangada”).
Paraíba
- “Bode” (pessoa chata ou irritante);
- “Baião” (festa ou evento animado);
- “Bicho-grilo” (pessoa alternativa ou hippie);
- “Bater perna” (andar sem destino ou fazer compras);
- “Dar um perdido” (desaparecer sem dar notícias).
Paraná
- “Piazada” (jovens ou crianças);
- “Trampo” (trabalho);
- “Parada” (algo, como em “essa parada aí”);
- “Barraco” (confusão ou briga);
- “Arrastar a chinela” (morrer).
Pernambuco
- “Nó cego” (problema complicado);
- “Dar o bolo” (deixar alguém esperando);
- “Babar ovo” (fazer bajulação);
- “Dar um mole” (cometer um erro);
- “Picar a mula” (ir embora rapidamente).
Piauí
- “Cabrunco” (pessoa estranha ou encrenqueira);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Xereta” (pessoa intrometida);
- “Cuscuz” (dinheiro);
- “Farrear” (festejar ou se divertir).
Rio de Janeiro
- “Malandro” (pessoa esperta ou astuta);
- “Treta” (confusão ou problema);
- “Mandar um papo reto” (falar a verdade);
- “Dar um rolé” (passear ou sair para se divertir);
- “Ficar de bobeira” (estar sem fazer nada).
Rio Grande do Norte
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Azarar” (paquerar alguém);
- “Dar o cano” (não comparecer a um compromisso);
- “Xereta” (pessoa intrometida);
- “Ficar de migué” (fingir que está doente ou ocupado).
Rio Grande do Sul
- “Guria” (menina ou moça);
- “Tchê” (expressão usada para se referir a alguém);
- “Piá” (menino ou rapaz jovem);
- “Mandar ver” (fazer algo com intensidade);
- “Estar de bombacha” (usar calças típicas gaúchas).
Rondônia
- “Zuar” (brincar ou fazer piada com alguém);
- “Chamar pra tu” (desafiar alguém para uma competição ou briga);
- “Bagulho” (pode se referir a uma coisa qualquer, objeto ou situação);
- “Tretar” (arrumar confusão ou brigar);
- “Ficar no migue” (tentar enganar alguém ou enrolar).
Roraima
- “Mano” (se referir a um amigo);
- “Módi” (abreviação de “modo de”);
- “Bagulhêro” (pessoa encrenqueira ou problemática);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Ficar de bobeira” (estar sem fazer nada).
Santa Catarina
- “Tchê” (expressão usada para se referir a alguém);
- “Dar um rolé” (passear ou sair para se divertir);
- “Mandar ver” (fazer algo com intensidade);
- “É pica” (algo muito bom ou excelente);
- “Estar de bombacha” (usar calças típicas gaúchas).
São Paulo
- “Mano” (amigo);
- “Pô” (expressão usada para demonstrar surpresa ou espanto);
- “Treta” (confusão ou problema);
- “Bicho” (usado para se referir a uma pessoa, como “esse bicho é maluco”);
- “Sinistro” (algo perigoso ou complicado).
Sergipe
- “Dar um perdido” (desaparecer sem dar notícias);
- “Arretado” (significa algo excelente ou impressionante);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Ficar de butuca” (ficar de olho em algo ou alguém);
- “Bicho de pé” (pessoa folgada ou preguiçosa).
Tocantins
- “Módi (abreviação de “modo de”);
- “Ficar de butuca” (ficar de olho em algo ou alguém);
- “Tretar” (arrumar confusão ou brigar);
- “Babado” (fofoca ou notícia interessante);
- “Mermão” (gíria para se referir a alguém).
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Fonte: awebic