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Com apenas 8 anos, ela arrecadou dinheiro e doou para instituição após perder pai para depressão

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De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa tira a própria vida a 40 segundos no mundo, sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, estando atrás apenas dos acidentes de trânsito. O número assustador levanta diversas campanhas e ações para prevenir o agravamento de doenças metais.

Parte dessa triste estatística Jordan Wakefield era um pai amoroso e com uma linda família. Porém, a depressão era um problema muito maior e que, infelizmente, o fez partir ainda muito novo. Entre as diversas relações que construiu ao longo da vida, o amor que compartilhava com filha mais velha, Kyleigh Brunette, era o mais especial.

Quando Jordan morreu a menina tinha apenas seis anos e era extremamente apegada ao pai. Dois anos depois, ela ainda lembra do tempo passado juntos como se fosse ontem. As lembranças carinhosas envolvem os pequenos detalhes do dia a dia, como coloca-la para dormir à noite, levar para a escola e estar sempre contando piadas para fazer a criança rir.

A mãe de Kyleigh, Brittany Brunette-Thimmesch, confirma que a menina e o marido realmente compartilhavam um vínculo especial. “Ele adorava Kyleigh. Ela é uma ávida jogadora de futebol e ele estava em todos os jogos. Jordan a amava com todo o seu coração”, relembrou.

Assim como muitos pais que passam por uma situação complicada como essa, Brittany não soube como contar para a filha como o pai havia morrido. Porém um incidente na escola levou Kyleigh a questionar que havia acontecido de fato com Jordan.

Seguindo o conselho de um terapeuta, Brittany explicou à filha que a doença do pai não aparecia por fora, embora ele estivesse sofrendo por dentro.

DEPRESSÃO NÃO É FRESCURA!

Assim como toda criança, Kyleigh é uma caixinha de surpresas. E no verão seguinte, ela anunciou que queria organizar uma barraca de limonada e doar o dinheiro arrecadado para caridade. Feliz pela empatia da filha, Brittany perguntou para onde ela queria que o dinheiro fosse e teve uma lista resposta.

Ela disse: ‘eu quero doar os fundos para alguém que precisa do tipo de ajuda que meu pai precisava‘”, afirmou.

A pequena empreendedora do bem não mediu esforços para o seu dar certo e, ao todo, ela e a irmão mais nova arrecadaram US $ 800. Com dinheiro na mão, Brittany levou as meninas para um centro de saúde mental sem fins lucrativos chamado fez a doação.

Eu queria arrecadar dinheiro em homenagem ao meu pai para que nenhuma outra criança tivesse que perder um pai”, finalizou Kyleigh.

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Doenças mentais como a depressão precisam ser sempre acompanhadas e tradas da maneira correta, com especialista e profissionais de confiança. Pessoas que estão passando por algum período complicado precisam de acolhimento e cuidado, jamais julgamento!

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Mariana Sanches Otta

Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.

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